Polícia Civil afirma que adolescentes assassinados não possuíam anotações criminais
A Polícia Civil, através da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), atualizou as informações sobre a investigação do crime em que dois adolescente foram assassinados, no Parque Prazeres, na última terça-feira (15). De acordo com o delegado titular da 146ª DP, Carlos Augusto Guimarães, uma das vítimas era familiar de uma liderança do tráfico e o crime pode ter sido uma execução. Ele ressaltou que os adolescentes não possuíam anotações criminais.
"Tudo leva a crer em execução dos adolescentes, visto que um deles seria sobrinho de uma liderança do tráfico na região e que recentemente foi preso em operação da 146ª DP com a P2. Chegaram alguns informes acerca de um dos atiradores pertencente ao grupo rival, que no dia 12/10 recebeu benefício para deixar a cadeia e cometeu os assassinatos", disse o delegado Carlos Augusto, responsável pela investigação. Ele ressaltou, ainda, que até o momento não foram encontradas câmeras ou testemunhas que pudessem auxiliar nas investigações e corroborar as informações recebidas.
"De qualquer forma, populares que não quiseram se identificar informaram um possível trajeto dos meliantes para cometer os crimes, tratando-se de região predominantemente de mata", finaliza.
"De qualquer forma, populares que não quiseram se identificar informaram um possível trajeto dos meliantes para cometer os crimes, tratando-se de região predominantemente de mata", finaliza.
Para quem souber de alguma informação, é possível utilizar o disque-denúncia da delegacia, através do telefone (22) 2725-8086, pelo Whatsapp no número (22) 99941-5988 ou através do e-mail [email protected].
O caso
Dois adolescentes, ambos de 14 anos, foram assassinados com vários tiros no Parque Prazeres, em Guarus, na noite desta terça-feira (15). De acordo com a Polícia Militar, uma das vítimas morreu no local e a outra chegou a ser socorrida para o Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.
Eles foram identificados como Kauãn de Azevedo Nogueira e Daniel Almeida Felipe, amigos que estavam juntos no momento do crime. Kauãn foi atingido por vários disparos na parte da nuca e quatro tiros nas costas. Daniel deu entrada no HFM já sem vida, com diversos tiros na cabeça, na face, braços e pernas. A perícia da Polícia Civil recolheu 25 estojos deflagrados no local, além de quatro projéteis.