Comunidades quilombolas recebem ação de rastreio diagnóstico de hanseníase
Cerca de 100 pessoas das comunidades quilombolas de Aleluia, Batatal e Cambucá participaram de consultas médicas para o diagnóstico de hanseníase. A ação foi realizada nesta quarta-feira (11) numa igreja situada em Batatal, em parceria com a Faculdade de Medicina de Campos, o Programa de Assistência aos Assentamentos e Quilombolas (PAAQ) e o Programa de Controle da Hanseníase de Campos.
A equipe multidisciplinar foi composta por médicos, farmacêuticos, residentes de Dermatologia do Hospital Escola Álvaro Alvim, estudantes de Medicina e Farmácia da Faculdade de Medicina de Campos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Centro Multidisciplinar de Macaé, profissionais e técnicos de enfermagem.
Além do atendimento ambulatorial de rastreio da hanseníase, os pacientes tiveram acesso a exames dermatoneurológicos focados no diagnóstico precoce da doença, testagem da população-alvo, diagnóstico e tratamento de outras dermatoses identificadas durante a ação. Na oportunidade, a equipe promoveu orientação, distribuiu folders e encaminhou casos necessários para o serviço especializado em Campos.
O objetivo da ação foi buscar o diagnóstico da doença, muitas vezes despercebido em regiões mais distantes da cidade, e esclarecer a população campista sobre a doença e seus principais sintomas. Dr. Edilbert Pellegrini, médico dermatologista, responsável técnico do Programa de Hanseníase e diretor-geral da FMC, destacou a importância da busca ativa pelo diagnóstico precoce. “Nessas ações, temos a oportunidade de atender a pessoas que, em muitos casos, não buscam atendimento médico para doenças dermatológicas e, com isso, conseguimos identificar, orientar e encaminhar diversos casos para o atendimento especializado.”
Patrícia Honorato, moradora da região, agradeceu a presença de profissionais e estudantes, pois, segundo ela, foi uma excelente iniciativa para que os moradores fossem orientados para a melhoria de sua saúde. “Ações como essa são sempre bem-vindas em nossa comunidade.”
Maria Luiza, estudante de Medicina da FMC, afirmou que a ação social foi excelente para os estudantes aprenderem como se faz esse tipo de atendimento, mas também foi ótima para a população local, que teve acesso a consultas e exames. “Valeu muito a pena atuar nesse dia de atendimento; saímos daqui com mais conhecimento e com a satisfação de ter ajudado as pessoas.”
Hanseníase
A hanseníase é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, um parasita que ataca a pele e os nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos, como o fígado, os testículos e os olhos. Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. O Programa Municipal de Controle da Hanseníase funciona no anexo ao Hospital Geral de Guarus.
Segundo a OMS, o Brasil é líder mundial em prevalência de hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial para eliminar a doença até 2010. Entretanto, a cada ano há mais de vinte mil novos casos, entre eles vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.
A equipe multidisciplinar foi composta por médicos, farmacêuticos, residentes de Dermatologia do Hospital Escola Álvaro Alvim, estudantes de Medicina e Farmácia da Faculdade de Medicina de Campos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Centro Multidisciplinar de Macaé, profissionais e técnicos de enfermagem.
Além do atendimento ambulatorial de rastreio da hanseníase, os pacientes tiveram acesso a exames dermatoneurológicos focados no diagnóstico precoce da doença, testagem da população-alvo, diagnóstico e tratamento de outras dermatoses identificadas durante a ação. Na oportunidade, a equipe promoveu orientação, distribuiu folders e encaminhou casos necessários para o serviço especializado em Campos.
O objetivo da ação foi buscar o diagnóstico da doença, muitas vezes despercebido em regiões mais distantes da cidade, e esclarecer a população campista sobre a doença e seus principais sintomas. Dr. Edilbert Pellegrini, médico dermatologista, responsável técnico do Programa de Hanseníase e diretor-geral da FMC, destacou a importância da busca ativa pelo diagnóstico precoce. “Nessas ações, temos a oportunidade de atender a pessoas que, em muitos casos, não buscam atendimento médico para doenças dermatológicas e, com isso, conseguimos identificar, orientar e encaminhar diversos casos para o atendimento especializado.”
Patrícia Honorato, moradora da região, agradeceu a presença de profissionais e estudantes, pois, segundo ela, foi uma excelente iniciativa para que os moradores fossem orientados para a melhoria de sua saúde. “Ações como essa são sempre bem-vindas em nossa comunidade.”
Maria Luiza, estudante de Medicina da FMC, afirmou que a ação social foi excelente para os estudantes aprenderem como se faz esse tipo de atendimento, mas também foi ótima para a população local, que teve acesso a consultas e exames. “Valeu muito a pena atuar nesse dia de atendimento; saímos daqui com mais conhecimento e com a satisfação de ter ajudado as pessoas.”
Hanseníase
A hanseníase é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, um parasita que ataca a pele e os nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos, como o fígado, os testículos e os olhos. Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas. O Programa Municipal de Controle da Hanseníase funciona no anexo ao Hospital Geral de Guarus.
Segundo a OMS, o Brasil é líder mundial em prevalência de hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial para eliminar a doença até 2010. Entretanto, a cada ano há mais de vinte mil novos casos, entre eles vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.