Caminhão causa estragos e danifica parte de capela em Campos
Um caminhão causou estragos em acidente registrado na noite dessa terça-feira (11), na BR 356, no Parque Fundão, em Campos. De acordo com pessoas que estavam no local, o veículo atingiu parte do muro e danificou grade da capela em frente a Praça do Fundão, e a carga tombou em meio a pista, que ainda está na calçada na manhã desta quarta (12). Testemunhas informaram que o caminhão é de reciclagem e existem, até mesmo, resíduos ainda dentro da capela.
Os moradores e comerciantes do bairro seguem reclamando do quebra-mola onde o caminhão tombou, assim como a falta de uma melhor sinalização no local, que ocasiona diversos acidentes. A Folha chegou a registrar a situação da lombada na mesma região em janeiro deste ano sobre a situação, mas nada foi feito até o momento.
Segundo Edna da Silva, que trabalha em uma banca de jornal localizada na praça, os acidentes são recorrentes na área.
"Eu acho que pelo menos uma ondulação ali pra evitar de caminhão, ainda mais com peso. Se fosse boi, ia lá pra dentro e talvez até as casas ali seriam atingidas. Muito acidente, principalmente na curva aqui. Tem que ter a sinalização certinha e o quebra-mola direitinho pra evitar isso", disse.
Já Paulo César de Souza, morador do bairro, falou sobre a necessidade de colocar placas de perímetro urbano, assim como melhorar também os quebra-molas do local.
"A sinalização aqui está péssima. Essa lombada aqui, isso aqui não existe, tem que raspar e fazer outra lombada. Não botar tinta. Aí houve esse desastre, quase houve outro desastre antes. E vai ter uma corrida aqui semana que vem com uns 80 corredores. Como é que eles vão passar nessa lombada aqui? Não tem como passar (...) Queria que o Dnit colocasse placas de perímetro urbano, aqui não tem uma, tem crianças na beira da pista. Precisaria de quebra-mola e perímetro urbano. Eles (os motoristas) vêm a 70, 80, 90 km", reclama.
Já o morador do Parque Santa Helena e que também frequenta o bairro do Fundão, Luis Antônio Crespo, lembrou sobre a faixa de pedestres para diminuir os acidentes, falando também sobre os atropelamentos que acontecem na área.
"Nós temos aqui dois quebra-molas precários (...) Além de melhorar esse quebra-mola, eles tinham que fazer uma faixa de pedestres nessa direção. Afinal de contas, se trata de uma capela. E a gente não vê... Então, isso é um absurdo (...) Se você chegar aqui pela manhã, nós temos aqui o portal da entrada da Nazário, que liga todos os bairros aqui. Se você vier seis horas da manhã, seis e meia, você vê mais de 100 ciclistas tudo parado, uns motorizados com bis, outros motorizados com bicicleta elétrica, outros parados. As pessoas aqui estão cansadas de acontecer atropelamento. Quase todo santo dia acontece aí. Então, não tem, justamente, uma coisa que possa facilitar a travessia dos pedestres", relata.
Em nota, o Dnit informou que "realiza serviços de manutenção e recuperação de quebra-molas bem como a recuperação da sinalização da rodovia pelo programa BR-Legal 2 no trecho citado". (I.S.) (R.K.)