Em coletiva, delegado detalha prisão de homem que teria matado casal em Travessão
Na tarde desta segunda-feira (6), o delegado titular da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), Carlos Augusto, realizou uma coletiva de imprensa para detalhar a prisão de Geraldo Mariano da Silva, conhecido como "Alagoano", suspeito de vários crimes, incluindo o assassinato de um casal em Travessão, ocorrido no último final de semana e um homicídio em dezembro do ano passado, também em Campos. O suspeito também tinha um mandado de prisão aberto desde 2016 pela prática de feminicídio em Alagoas. Todos os crimes foram cometidos com uma faca.
Segundo o delegado Carlos Augusto, a prisão foi realizada em Travessão, após uma intensa investigação que envolveu equipes de policiais civis e militares. Geraldo Mariano da Silva foi preso na manhã desta segunda-feira (6), após ser encontrado em uma residência em Travessão, com uma faca e uma bermuda manchada de sangue, parcialmente lavada. A polícia também encontrou uma mochila pronta para fuga, indicando que o suspeito planejava deixar o local.
O crime do casal, identificado como Adriano José de Oliveira e Angélica Belmiro de Matos, ocorreu na madrugada do último domingo (5). O casal estava em uma residência com duas testemunhas, que confirmaram que o autor do crime foi "Alagoano". As testemunhas contaram que ouviram o suspeito entrar na casa e teriam visto ele cometer o crime, o suspeito teria avisado para eles não fazerem nada, pois poderia sobrar para eles. Segundo as investigações, o motivo do crime seria ciúmes, uma vez que Angélica estaria se relacionando tanto com Adriano quanto com Geraldo. A suspeita é de que o autor tenha seguido o casal até a residência, invadido o local durante a madrugada e cometido os assassinatos. O suspeito confessou o crime e a polícia concluiu que foi um crime passional.
O delegado também informou que o suspeito é investigado por outro homicídio ocorrido em dezembro de 2023, em Campos. A vítima se chamava Jonas de Souza, o motivo teria sido um desentendimento do passado. Além disso, ele tinha um mandado de prisão em aberto desde 2016 pela prática de feminicídio, em Murici, Alagoas, onde ele teria esfaqueado a companheira no pescoço, chamada Lorenilda. O homem será indiciado homicídio e feminicídio e as investigações continuam para esclarecer outros casos relacionados ao suspeito.