O superintendente do HGG, médico Vitor Mussi, observou a mobilização da equipe que atuou além da rotina hospitalar e interpretou o nascimento como um momento de renovação. “Não foi o primeiro parto, apesar de não termos esta especialidade, mas todos que nos procuraram com esta emergência foram atendidos com sucesso. É emocionante porque ficamos diuturnamente lidando com doenças e com situações tristes, mas Deus nos presenteia de vez em quando para renovar as nossas esperanças e fé. O nascimento de uma criança no HGG simboliza renovação”, disse Vitor.
A enfermeira Flávia D’Ângelo estava de plantão no Departamento de Classificação de Risco da Emergência quando foi chamada no pátio. “Foi uma emoção muito grande. A menina estava nascendo, eu fui a primeira a segurar. Fiquei com ela no colo enquanto o restante da equipe chegava. Acionamos imediatamente os médicos, a administração, e foi uma correria para cortar o cordão umbilical e dar os primeiros atendimentos”, contou Flávia ainda emocionada, um dia após o fato.
Um clínico geral cortou o cordão umbilical e a mãe expeliu com facilidade a placenta. Um médico cirurgião também participou do momento e a pediatra Vanessa Peres examinou a criança. “Nós vestimos a criança, a mãe, preservamos a placenta, acionamos a ambulância e providenciamos com toda segurança a transferência para o Hospital Plantadores de Cana. O pai estava muito feliz”, observou Flávia que é mãe de duas crianças.
A diretora clínica do HGG, Luisa Barreto, comemora. “Em meio a correria da emergência, com o hospital lotado e a equipe exausta, eis que chega uma bênção, um momento em que o simbolismo do real sentido da vida grita”, vibrou Luisa.
“Momentos especiais de tensão, mas também de muita alegria que temos a oportunidade de vivenciar no HGG. Parabéns a toda equipe”, comemorou o diretor do Pronto-Socorro, Guilherme Andrade.