Morreu nesta quarta-feira (05), aos 67 anos, o jornalista João Noronha. Ele estava internado há 15 dias na Santa Casa de Misericórdia de São João da Barra. Profissional ímpar, ele atuou em vários veículos de comunicação de Campos, inclusive com duas passagens pela Folha da Manhã no período entre 1980/1984 e 2005/2015.
Noronha foi internado há duas semanas com quadro pneumonia e infecção urinária. Durante sua internação, também foi constatado um Acidente Vascular Cerebral.
Nascido em 28 de novembro, Noronha iniciou sua carreira no jornal "A Notícia", em 1978. Também passou pelo "Monitor Campista", "A Cidade", além da Folha da Manhã, tendo atuado como repórter, redator, editor e chefe de redação. Em sua trajetória profissional, ele também se aventurou pelo radiojornalismo passando pela Rádio Cultura de Campos, Jornal Fluminense e 89 GM. Além disso, deixou sua marca no como editor do telejornal NFTV, na antiga TV Norte Fluminense.
Entre 1997 e 2004, foi diretor do Departamento de Jornalismo da Secretaria de Comunicação de São João da Barra. Colaborou ainda com os jornais “S. João da Barra” e “Tribuna Sanjoanense”, entre 1997 e 2006.
João Noronha também recebeu vários prêmios de organizações culturais e sociais, como Associação Regional de Teatro Amador (Arta), Colônia de Pescadores de Atafona, Federação Estadual de Teatro Amador (Fetarj), Associação de Pescadores Sanjoanenses (Apsan), Clube Recreativo Cultural Congos, Sindicato dos Radialistas de Campos, Câmaras Municipais de Campos e São João da Barra.
O jornalista estreou como pesquisador em 2000, iniciando um trabalho em Atafona, no município de São João da Barra. Ele também deixou marcas na literatura, lançando o seu primeiro livro em 2004, que resgata a história de Atafona e serve como fonte para trabalhos de escolas públicas e de universidades. Seus livros estão catalogados nas Bibliotecas Nacional do Rio de Janeiro, Unicamp (Campinas, SP), Públicas de Brasília (DF) e de Curitiba (PR), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e Museu de Campos, além de escolas do Norte Fluminense.