Pai investigado por estuprar filhas é preso por suspeita de agredir a esposa
Um homem foi preso em flagrante, na noite dessa segunda-feira (06), em Campos, por suspeita de agressão à esposa, mantê-la em cárcere privado e denunciação caluniosa. A prisão foi efetuada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e, segundo a delegada Madeleine Dykeman, o suspeito também é investigado por estuprar a filha de 12 anos e outras duas maiores de idade.
De acordo com a delegada Madeleine Dykeman, o caso foi iniciado a partir do momento em que o homem compareceu à Deam, com sua filha de 12 anos, na tarde dessa segunda-feira para noticiar um suposto estupro coletivo contra a menina. O suspeito chegou a dar o nome de quatro homens que teriam sido os estupradores de sua filha. "Na tarde de hoje (segunda-feira) por volta de 15h, um homem deu entrada na delegacia trazendo consigo a sua filha de 12 anos e ele relatava em sede policial que a menina seria supostamente vítima de um estupro coletivo praticado por sete homens no último sábado. Esse homem narrou, em síntese, que a mulher dele saiu com as três filhas para ir a uma igreja, na última sexta-feira, e em vez de ir para a igreja a mulher teria ido a uma festa. E nessa festa ela teria ingerido bebida alcoólica e também drogas, e que nessa ocasião as filhas ficaram vulneráveis e alguns homens teriam dado bebida para a filha de 12 anos, que teria desmaiado e sido levada para um quarto. Ainda segundo esse homem, a filha de 8 anos teria visto tudo isso e contado para ele", contou a delegada.
De acordo com a delegada Madeleine Dykeman, o caso foi iniciado a partir do momento em que o homem compareceu à Deam, com sua filha de 12 anos, na tarde dessa segunda-feira para noticiar um suposto estupro coletivo contra a menina. O suspeito chegou a dar o nome de quatro homens que teriam sido os estupradores de sua filha. "Na tarde de hoje (segunda-feira) por volta de 15h, um homem deu entrada na delegacia trazendo consigo a sua filha de 12 anos e ele relatava em sede policial que a menina seria supostamente vítima de um estupro coletivo praticado por sete homens no último sábado. Esse homem narrou, em síntese, que a mulher dele saiu com as três filhas para ir a uma igreja, na última sexta-feira, e em vez de ir para a igreja a mulher teria ido a uma festa. E nessa festa ela teria ingerido bebida alcoólica e também drogas, e que nessa ocasião as filhas ficaram vulneráveis e alguns homens teriam dado bebida para a filha de 12 anos, que teria desmaiado e sido levada para um quarto. Ainda segundo esse homem, a filha de 8 anos teria visto tudo isso e contado para ele", contou a delegada.
Madeleine informou ainda que o caso, inicialmente, foi tratado como estupro coletivo e que as diligências foram iniciadas imediatamente. "A menina foi submetida a exame de corpo de delito, que apontou sim um estupro recente. Então, essas pessoas que ele apontou como suspeitos foram conduzidas para a delegacia, assim como vários outros familiares e pessoas que moravam ao redor", explicou.
Durante a investigação do suposto estupro, a Polícia Militar conduziu a esposa do homem até a Deam, o que ocasionou uma reviravolta na versão apresentada pelo pai da adolescente. "A mulher estava completamente desfigurada. Foi então que nós soubemos que ele havia espancado essa mulher e aqui (na delegacia) ele falou que havia agredido ela por ter deixado as filhas serem submetidas aquela situação", disse Madeleine.
A delegada explicou, ainda, que mais de 10 pessoas foram ouvidas, no desenrolar da tarde de segunda. "Ao final nós chegamos a conclusão, segundo foi informado pela família, que ele é de verdade o grande abusador, já chegou a abusar de duas filhas maiores, que saíram de casa e fugiram. E que, na verdade, fora ele quem abusou da filha de 12 anos no sábado, só que a menina começou a passar muito mal e quando ele chegou ao hospital e foi feita a notificação compulsória, sabendo ele que seria apontado como o autor do estupro, ele veio até a delegacia para relatar essa história. E aqui ele começou a apontar diversas pessoas que sequer tinham relação”, afirmou Madeleine.
A delegada explicou, ainda, que mais de 10 pessoas foram ouvidas, no desenrolar da tarde de segunda. "Ao final nós chegamos a conclusão, segundo foi informado pela família, que ele é de verdade o grande abusador, já chegou a abusar de duas filhas maiores, que saíram de casa e fugiram. E que, na verdade, fora ele quem abusou da filha de 12 anos no sábado, só que a menina começou a passar muito mal e quando ele chegou ao hospital e foi feita a notificação compulsória, sabendo ele que seria apontado como o autor do estupro, ele veio até a delegacia para relatar essa história. E aqui ele começou a apontar diversas pessoas que sequer tinham relação”, afirmou Madeleine.
Ainda segundo a delegada, o exame positivo, o relato da filha de 8 anos e o depoimento de familiares foram cruciais para a conclusão do caso. "A filha menor relatou que já tinha visto ele (o pai) estuprar a filha de 12 anos várias vezes em casa e que o último estupro ocorreu no sábado passado, o que comprova o resultado do exame de corpo de delito. O relato dos familiares é no sentido de que ele mantinha a companheira dele em cárcere e, segundo ela informou na delegacia, ela vinha sendo agredida por ele há uma semana dentro de casa", contou ao acrescentar que a esposa também já teria sofrido um AVC em decorrência da série de agressões.
Outros dois depoimentos cruciais para a elucidação do caso foram das duas filhas maiores de idade, que também teriam sido violentadas pelo pai no passado e chegaram a fugir de casa. Segundo a delegada, as vítimas não prestaram queixa na ocasião do crime por medo, pois teriam sido ameaçadas.
Madeleine também traçou um perfil do investigado, que tem cinco filhas com a esposa agredida. "Ele é, de fato, um homem muito agressivo, como foi relatado por todos os irmãos dele. É usuário de drogas. E faz uma violência psicológica com todas as pessoas que moram na família", disse.
No decorrer das investigações, foi feito o exame de corpo de delito nas três filhas mais novas, de 1, 8 e 4 anos, em que foi comprovado que a filha de 8 anos também foi vítima do próprio pai.