Folha: 45 anos em defesa da região
Edvar de Freitas Chagas Júnior 08/01/2023 09:59 - Atualizado em 08/01/2023 10:47
Edvar Júnior
Edvar Júnior
Sou testemunha ocular da história da Folha da Manhã, que mudou a trajetória do jornalismo em Campos. Pelo que sei, há 45 anos, Campos tinha quatro jornais consolidados, e montar um quinto seria algo improvável. Mas o jornalista Aluysio Cardoso Barbosa, ao lado da mulher, Diva Abreu, provou que nada é improvável. O então jornal caçula chegou trazendo modernidade, sendo o primeiro a rodar em off-set em gráfica própria. Depois foi o primeiro a imprimir cores, também em gráfica própria, instalada no prédio onde funcionava a Feira das Máquinas, na Rua dos Andradas, 104, de onde nasceu a Femac. Isso seria suficiente para estabelecer uma relação pessoal com a Folha, mas ela foi além, quando, em meados da década de 90, escrevi, a convite de Aluysio Barbosa, uma coluna intitulada “Conexão”. Mas meu testemunho desta vitoriosa história faço na condição, agora, de presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos, atestando a importância deste grupo de comunicação para o crescimento de Campos e região. O Grupo Folha abriu páginas, microfones e focou em imagens através de suas televisões, para dar visibilidade aos pleitos de Campos e podemos destacar aqui os royalties do petróleo, entre muitas outras campanhas em benefício da economia regional. Hoje, o comando deste Grupo já é composto pela terceira geração de jornalistas natos. Nasceu sob o signo de um slogan que dizia “O Jornal do Nosso Tempo” e, 45 anos depois, prova mais uma vez que o improvável é possível, se adaptando às improváveis novas mídias. Provavelmente passa pela cabeça de quem esteja lendo esse artigo que “Um Jornal do Nosso Tempo” tem o poder de virar a ampulheta e digitalizar os segundos e seus momentos. Aos 45 anos, de um tempo longe de ser regulamentar, como se diz no futebol, a Folha da Manhã é arqueira e chuteira no campo das nossas ideias e ideais.

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