Termelétricas estão a todo gás em Macaé
Foram três dias de evento. A abordagem, de acordo com a Firjan, foi de temas como eficiência energética, transição energética e integração tecnológica, além da atração de investimento, acesso a financiamento e evolução regulatória, com o objetivo de unir todos os elos da cadeia produtiva, para troca de experiências e o potencial de negócios entre os participantes.
O presidente em exercício da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Césio Caetano, e o presidente da Firjan Norte, Francisco Roberto de Siqueira, participaram na terça-feira (11) da abertura do Macaé Energy 2024, evento que reuniu os principais players do mercado com o propósito de apresentar ao público o vasto potencial de negócios nos mercados de petróleo, gás e novas energias tanto no estado do Rio quanto no país. Durante a solenidade, a Firjan SENAI assinou com a prefeitura de Macaé o termo de cooperação técnica para realização de cursos de qualificação profissional para atender ao mercado de óleo e gás em toda a região. A federação também apresentou um estudo que mostra cerca de US$ 70 bilhões em investimentos em energia eólica offshore e hidrogênio na região.
“Em sua primeira edição, o Macaé Energy faz parte de um projeto maior, que engloba diversas ações voltadas para as micro e pequenas empresas dos encadeamentos produtivos do petróleo, gás natural, energias e indústria naval”, destacou Caetano.
A Prefeitura de Macaé tem atuado para fortalecer o município como um ambiente seguro de negócios, em diferentes áreas, incluindo uma das principais vertentes da economia da cidade: a energia. No município, são 13 projetos de usinas termelétricas dentro do Parque Térmico do Sudeste, sendo três já em operação: EDF, Mario Lago e Marlim Azul. Dentre as novidades já apresentadas em 2024, o município se consolida como a principal base para o desenvolvimento do Projeto Raia, um investimento de cerca de US$ 9 bilhões, pela gigante Equinor, para a produção de cerca de 16 milhões de metros cúbicos de gás no megacampo B-MC-33 a partir de 2028.
Nos casos das térmicas, além das três que já estão operando a todo vapor, segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, as demais receberam todo o suporte da Prefeitura durante a fase de licenciamento e, agora, com essa etapa concluída, aguardam a promoção dos leilões de energia promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para entrada em funcionamento.
“Nas ações no campo energético, o governo municipal também tem se preparado em torno da discussão da transição; pauta que passa pela necessidade de investimentos em energias menos poluentes e renováveis, tendo em vista o potencial local em áreas como a energia solar e energia eólica offshore”, ressalta o secretário Rodrigo.
“Nas ações no campo energético, o governo municipal também tem se preparado em torno da discussão da transição; pauta que passa pela necessidade de investimentos em energias menos poluentes e renováveis, tendo em vista o potencial local em áreas como a energia solar e energia eólica offshore”, ressalta o secretário Rodrigo.
No caminho da inovação, Macaé vem atuando para se tornar a primeira prefeitura do país a usar o Modelo de Contrato de Eficiência (previsto na Nova Lei de Licitações e Contratos) para redução sustentável dos custos com energia elétrica de todos os seus prédios, incluindo escolas, unidades da Saúde, Administração, entre outros. O projeto está na fase de elaboração do edital. Com a execução, o município caminha para ser pioneiro entre as prefeituras e, tudo isso, sem a necessidade de nenhum tipo de investimento por parte do governo municipal.
Quanto ao gasoduto do Projeto Raia, que passa por Macaé e sinaliza o potencial do município dentro escala produtiva do gás no país, as novas etapas de consolidação do projeto, que conectará o megacampo ao Terminal Cabiúnas, já foram apresentadas ao prefeito Welberth Rezende pelo diretor do Projeto Raia, Thiago Penna, junto ao coordenador de relações institucionais da Equinor, Jorge Sequeira, em abril.
“A cidade vive hoje um novo marco em sua história do petróleo no Brasil, semelhante à chegada da Petrobras em nossa cidade. A Equinor consolida a nossa posição de destaque no mercado global de energia, por nos garantir ampliar a produção e o processamento do gás que a nova fonte de desenvolvimento para a nossa cidade, região e do Estado”, destacou o prefeito.
A equipe de Equinor está concentrada no andamento dos processos de licenciamento de instalação do gasoduto; análise realizada junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).
O projeto “Raia” ou tratado primeiramente como “Rota 5” tem o potencial de atender 15% da demanda total de gás brasileira quando estiver em produção e gerar cerca de 50 mil empregos locais durante todo o seu ciclo de vida. Ele irá contribuir para a segurança energética do Brasil e seu desenvolvimento econômico e social, já adiantou os investidores.
“Macaé Energy” movimenta setor
A importância de Macaé no cenário de óleo e gás acaba por impulsionar discussões sobre eficiência, transição energética e integração tecnológica. Nesta semana, a realização da primeira edição do “Macaé Energy 2024” foi uma prova desta mobilização. Promovido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Sebrae e Prefeitura de Macaé, o evento apresentou ao público o vasto potencial de negócios nos mercados de petróleo, gás e novas energias.
Foram três dias de evento. A abordagem, de acordo com a Firjan, foi de temas como eficiência energética, transição energética e integração tecnológica, além da atração de investimento, acesso a financiamento e evolução regulatória, com o objetivo de unir todos os elos da cadeia produtiva, para troca de experiências e o potencial de negócios entre os participantes.
O presidente em exercício da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Césio Caetano, e o presidente da Firjan Norte, Francisco Roberto de Siqueira, participaram na terça-feira (11) da abertura do Macaé Energy 2024, evento que reuniu os principais players do mercado com o propósito de apresentar ao público o vasto potencial de negócios nos mercados de petróleo, gás e novas energias tanto no estado do Rio quanto no país. Durante a solenidade, a Firjan SENAI assinou com a prefeitura de Macaé o termo de cooperação técnica para realização de cursos de qualificação profissional para atender ao mercado de óleo e gás em toda a região. A federação também apresentou um estudo que mostra cerca de US$ 70 bilhões em investimentos em energia eólica offshore e hidrogênio na região.
“Em sua primeira edição, o Macaé Energy faz parte de um projeto maior, que engloba diversas ações voltadas para as micro e pequenas empresas dos encadeamentos produtivos do petróleo, gás natural, energias e indústria naval”, destacou Caetano.