O nome do município está entre os destaques na região Sudeste do Brasil, porque figura como a segunda cidade do Estado do Rio na geração da energia limpa, tendo por fonte geradora a energia proveniente do sol. Ainda no segundo semestre deste ano, o município abrigará 23 usinas fotovoltaicas que representam capacidade instalada acima de 160 Megawatts, ultrapassando a marca atual da capital, cidade do Rio de Janeiro.
No final de março, o prefeito Wladimir Garotinho recebeu representantes da 3E Energy, que vai investir R$ 200 milhões na instalação de 20 usinas de energia solar em diversos pontos do município.
Em abril, Wladimir entregou licenças a diretores da Atua Energia para instalação de duas novas usinas de energia fotovoltaica, sendo que uma terceira unidade do grupo já está em construção. São mais de R$ 50 milhões em investimentos.
O município apresenta fatores que proporcionam a redução de até 40% nos custos da instalação de sistemas de geração, como a topografia em planície, inclinação dos raios e maior tempo da presença solar.
“Seremos polo de usinas de energia fotovoltaica. Na verdade, nós já temos pedidos de licenciamento para 100 megawatts. E agora vamos a 200 megawatts de energia limpa e renovável. Isso representa, por exemplo, duas vezes a capacidade de Campos, porque com 100 megas você já atende a cidade. Outros grupos já estão interessados e o importante é que a Prefeitura desburocratizou todo o processo de licenciamento. Quem quiser investir na cidade pode vir, porque estamos de portas abertas”, frisou o prefeito Wladimir Garotinho.
Técnicos e gestores das secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Petróleo, Energia e Inovação também difundem entre empresas do setor de energia as potencialidades que Campos oferece para a geração de energia elétrica por meio de outras fontes. Eles citam a biomassa (com ênfase no bagaço e palha da cana-de-açúcar), a energia eólica tanto no litoral quanto no mar, a além da geração eólica offshore, devido à presença e força dos ventos no mar entre as plataformas e o litoral.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Secretaria de Petróleo, Energia e Inovação informaram que, no momento, estão atuando junto aos órgãos Estaduais da área do desenvolvimento, bem como a Federação da Indústria do Rio de Janeiro (Firjan), para divulgar as potencialidades que Campos oferece para projetos de usinas fotovoltaicas.
O prefeito Wladimir Garotinho, durante encontro com representantes da Atua, em abril, chegou a destacar: “Campos será polo de usinas de energia fotovoltaica. Na verdade, nós já temos pedidos de licenciamento para 100 megawatts. E agora vamos a 200 megawatts de energia limpa e renovável. Isso representa, por exemplo, duas vezes a capacidade de Campos, porque com 100 megas você já atende à cidade. Outros grupos já estão interessados e o importante é que a prefeitura de Campos desburocratizou todo o processo de licenciamento. Quem quiser investir na cidade pode vir, porque estamos de portas abertas”.