Museu Histórico recebe exposição "Campo Santo - A beleza misteriosa dos cemitérios"
A Sala de Exposições Temporárias do Museu Histórico de Campos dos Goytacazes (MHCG) receberá, até o dia 7 de janeiro, do próximo ano, a mostra fotográfica “Campo Santo - A beleza misteriosa dos cemitérios”, da jornalista e fotógrafa Patrícia Bueno. Administrado pela Prefeitura, por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), o Museu — instalado no Solar do Visconde de Araruama, na Praça do Santíssimo Salvador — funciona de terça a sexta-feira, das 10h às 17h e, aos sábados e domingos, das 9h às 14h.
A EXPOSIÇÃO — Sombrio para uns, inspirador para outros. Os cemitérios são territórios indesejados para muitas pessoas. Não para a fotógrafa Patrícia Bueno, que, na exposição “Campo Santo”, aceita o desafio de registrar as belezas que passeiam por entre as sepulturas. A mostra apresenta 20 fotografias em alta resolução, impressas em PVC, que revelam a suntuosidade das esculturas, sem desprezar os detalhes e delicadezas que somente um olhar sensível é capaz de captar em um local tão controverso.
“A exposição nasceu de um projeto em parceria com a historiadora Sylvia Paes. Várias fotografias estão presentes no livro “Oculta Exuberância”, lançado na última Bienal do Livro de Campos. Juntas, desmistificamos os cemitérios, desenterrando tesouros da história. Agora, a proposta é que tanta beleza salte das páginas para as paredes do Museu Histórico de Campos, estando ao alcance de mais pessoas que visitam o local diariamente”, pontua Patrícia Bueno.
Jornalista e fotógrafa com décadas de atuação na imprensa campista, Patrícia comenta, com alegria, sobre o retorno que vem recebendo do público que visita a exposição. “Confesso que fiquei surpresa, principalmente por estarmos abordando um tema sensível para muitas pessoas. Mas, pelos comentários elogiosos e postagens generosas a respeito, nas redes sociais, acredito que o objetivo tenha sido plenamente alcançado, que é o de motivar reflexões a partir de imagens que podem, sim, despertar tristeza e angústia, mas também realçam lirismo, poesia, delicadeza. Enfim, agradeço imensamente a todos os que tornaram possível esse projeto”, conclui.