
Para a coordenadora de Políticas Públicas de Acesso e Incentivo à Leitura e ao Livro da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), Ana Raquel Pourbaix, a visita foi essencial para que as crianças pudessem exercer a criatividade através da leitura.
“É importante dizer que vivemos numa era digital e muitos falam que crianças gostam de tecnologia. Gostam sim; mas, quando falamos de Literatura, falamos de uma tríade: acesso, democratização e incentivo. É preciso oportunizar o contato com os livros impressos, a autores clássicos como Ziraldo, que criou o Menino Maluquinho; Pedro Bandeira, ou seja, articular diferentes linguagens, como eles fizeram no projeto, desenvolvendo a linguagem através da argila e da cerâmica. A arte humaniza, já dizia Ferreira Gullar. Então, a arte também é uma forma de humanizar as crianças, a vida. Ler é vida”, ressaltou Ana Raquel.
Para a professora Débora Chagas o gosto pela leitura, que as crianças apresentam, é resultado de um trabalho coletivo que envolve tanto a escola quanto o trabalho realizado pela Seduct, através do Projeto Biblioteca em casa, que distribui maletas com livros para os alunos levarem para casa e terem momentos de leitura compartilhada com a família.
“Foi maravilhoso. Os alunos puderam transpor para o barro o imaginário e todo trabalho realizado com o livro das maletas, da biblioteca. Foi um trabalho lúdico e eles amaram participar da experiência. Ver essa personificação da história através do barro foi uma experiência encantadora e que eles querem novamente. Agradeço a todos que proporcionaram esse momento tão especial para os alunos e a nós, professores, pois foi marcante e com resultados magníficos para a aprendizagem”, disse a professora.
Os alunos também aprovaram o passeio. Lis Rodrigues de Abreu gostou tanto que pretende estudar na Uenf, quando for adulta. “Gostei muito. Foi divertido moldar os personagens das minhas histórias preferidas. Eu gosto muito de ler e quero fazer muitos cursos na Uenf”, falou a aluna.
Quem também gostou foi Myllena Rangel Silva. “Eu fiz uma joaninha, passarinhos e um gatinho. Foi muito legal”, contou Myllena.
Coordenador do projeto "Caminhos de Barro", Jonas Alexandre, ressaltou a importância da leitura no cotidiano das crianças. “Você não imagina a felicidade que vi aqui. Essas crianças não estavam com o celular na mão, elas estavam contando histórias, materializando na cabecinha delas as histórias, o passeio, tudo que vivenciaram. As peças que eles modelaram serão queimadas, vamos secar e elas vão poder levar para casa, como uma lembrança desse dia”, finalizou o coordenador.
O projeto “Caminhos de Barro” foi fundado em 2000 com o objetivo de criar um espaço alternativo e privilegiado para a formação artística, cultural e técnica da comunidade local, visando a construção de um espaço educativo para alavancar o processo de desenvolvimento social e econômico do polo Cerâmico da região.
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