LIRAa aponta redução no risco de epidemia de dengue em Campos
16/04/2022 14:33 - Atualizado em 16/04/2022 14:35
Supcom - Divulgação
O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nas duas últimas semanas, revelou que reduziu o percentual de Índice de Infestação Predial (IIP) no município, saindo dos 5,4% em janeiro para 3,9%, ou seja, a cada 100 imóveis visitados, aproximadamente três apresentaram focos do mosquito Aedes aegypti. Com esse resultado, o município sai da classificação de alto risco para possível epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya, para médio risco.
O índice preconizado pelo Ministério da Saúde é 1 % e, por isso, requer atenção não apenas do CCZ, mas principalmente da população que é a grande aliada do órgão para evitar a proliferação do mosquito.
“Esse resultado é fruto do trabalho que vem sendo realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses para manter a cidade livre das doenças que são causadas pelo mosquito. Por isso, é importante que a população não descuide, mesmo diante da redução continue fazendo o seu papel e nos ajude nesse trabalho. Se todos fizerem a sua parte, podemos reduzir ainda mais o índice de infestação”, disse o coordenador do Programa Municipal de Controle de Vetores (PMCV), Claudemir Barcelos.
Para a pesquisa de campo realizada entre os dias 4 e 8 deste mês pelos agentes de combate às endemias, os imóveis foram divididos em 19 estratos. O depósito positivo predominante continua sendo os móveis, como vasos, frascos, pratinhos com plantas, bebedouros de animais, com 50,4%. Em segundo lugar aparecem os depósitos fixos, como caixa d’água, tambor, tonel, calhas, com frequência percentual de 18,3%. Já em terceiro aparecem materiais inservíveis como recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas, entulhos como 12%.
As equipes do Centro de Controle de Zoonoses continuam reforçando as visitas domiciliares, além de realizar outras iniciativas como, mutirões, bloqueios aeroespaciais com bomba costal e instalação de armadilhas para evitar a proliferação do mosquito.
“Continuamos trabalhando para baixar ainda mais esse índice, inclusive já estamos pontuando todos os bairros com índice maiores para intensificar as ações de mutirão, além de manter as visitas diárias aos imóveis e, assim evitar que ocorra em nossa cidade epidemia ou surtos como o que vem acontecendo no interior de São Paulo e em Goiás”, ressaltou o diretor do CCZ, Carlos Morales. Até 30 de março, das 40 notificações, somente duas tiveram resultados positivos para chikungunya na cidade. Nenhum caso de dengue e zika.

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