Os deputados federal e estadual, Felício Laterça e Bruno Dauaire, anunciaram a reabertura do Sesc Mineiro de Grussaí, litoral de São João da Barra. Segundo Laterça, ele recebeu a resposta positiva da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), após solicitação do seu gabinete ao departamento. Sobre a notícia, Bruno Dauaire também afirmou que recebeu ligação do órgão, que será responsável por administrar o empreendimento, fechado com o início da pandemia da Covid-19, em maio de 2020, após 40 anos de atividades. A Folha tentou confirmar a informação com a Fecomércio, mas ainda não teve resposta.

O deputado federal Felício Laterça falou sobre a importância da reabertura do complexo em Grussaí, que demitiu 700 pessoas, entre funcionários e servidores terceirizados, quando fechou as portas no município.

"Isso vai gerar emprego e renda, além de se tornar um espaço para educação e entretenimento de toda a família", ressaltou.

Em uma publicação na rede social de Laterça, um áudio atribuído ao presidente da Fecomércio-RJ, Antônio Florêncio Queiroz, dizia: "Nós estávamos avaliando com muito vagar para saber como nós poderíamos aproveitar melhor aquele lugar, aquela região, que realmente é privilegiada". 

O deputado estadual Bruno Dauaire lembrou da luta pela reabertura, destacando que o local sempre foi um equipamento essencial para fomentar o turismo em São João Barra, e em toda a região. 

"Recebi a grande notícia da Fecomércio, do presidente Antônio Florêncio Junior, dizendo que o Sesc de Grussaí retomará as atividades porque eles assumirão a administração e gestão. É uma grande notícia para São João da Barra. Uma estrutura enorme, que sempre contribuiu para o fomento da economia local, não poderia ficar fechado. Parabéns a Fecomércio pela atitude. Em breve teremos novidades" disse o deputado.  

Considerado um dos pontos turísticos mais importantes do Norte Fluminense, o Sesc recebia visitantes de várias partes do país, mas teve o número reduzido drasticamente com o início da pandemia no país, o que agravou a situação do empreendimento.  

À época, o Conselho Regional do Sesc em Minas alegou que o alto valor de manutenção do espaço foi o principal fator para o fechamento. A assessoria de comunicação do local informou que desde 2020 buscava alternativas e adequações estruturais para manter o funcionamento do espaço, com cerca de 1.800.00 m² e capacidade para receber 2.500 hóspedes.