Criado em 1982 e considerado patrimônio histórico cultural e material de Campos desde 2015, o Grupo de Teatro Sacro realizará mais uma vez a encenação da Paixão de Cristo durante a Semana Santa. A apresentação deste ano está marcada para a próxima sexta-feira (15), às 20h30, no Teatro Municipal Trianon, com entrada franca. Ingressos disponíveis no site megabilheteria.com. No foyer do Trianon, será opcional a doação de absorventes íntimos, que farão parte de uma campanha voltada a beneficiar diversas instituições da cidade.
Com direção coletiva e coordenação dupla de Dorinha Martins e Duda Oliver, o espetáculo “Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo – 40 anos de evangelização” começa na Última Ceia, seguida pelo sacrifício, a agonia, o julgamento e a condenação à morte de Jesus Cristo, que é interpretado pelo ator Otaviano Martins. Os pontos altos da apresentação são a dor de Maria, personagem de Dorinha Martins, diante do sacrifício de Jesus, até o cumprimento da profecia da ressurreição no terceiro dia.
— Este ano, o Grupo Sacro de Teatro recebeu o convite da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL) para fazer a encenação da Paixão de Cristo no Teatro Trianon, realizando a retomada das nossas encenações, que ficaram sem acontecer por quase três anos, em razão da pandemia da Covid-19 — comenta Dorinha Martins, uma das criadoras do grupo. — Retornamos mais uma vez ao palco do Trianon, onde encenamos a Via Sacra em 2017 e 2018, desta vez para comemoramos os 40 anos do grupo, fundado pelo saudoso Bispo de Campos Dom Carlos Alberto Navarro — complementa.
Além de Otaviano e Dorinha, o elenco do espetáculo também conta com atores como Pedro Fagundes, Wilson Heindelfeder, Rodri Mendes, Ramine Pereira, Walter Escovão, Nycollas Motta, Anderson Stellet, Genilce Machado, Bárbara Helena, Juliana Silva, Valéria Lourenço, Gildo Henrique, Fabrício Simões, Marco Antônio Barreto, Valdiney Mendes, Glaucier Arly e Genibeldo Moreira. O Núcleo de Dança do Ventre Eluana Souza fará uma participação especial na montagem.
— Convidei os atores para que nos presenteassem com essa encenação em comemoração aos 40 anos de existência da peça que, seguramente, ainda tem bons frutos a nos oferecer nas próximas décadas — observa a presidente da FCJOL, Auxiliadora Freitas. — Trata-se de uma tradição do calendário cultural do município, que chega aos 40 anos mantendo viva a beleza da encenação da história que mudou a humanidade. Venham se emocionar e refletir, valorizando os talentos de nossa terra — convida Auxiliadora.
Tradição – O Grupo de Teatro Sacro teve como primeiro diretor Orávio de Campos Soares, sucedido por Félix Carneiro, Pedro Carneiro e Pedro Fagundes. (M.B.) (A.N.)