Muita expectativa cercou a safra de 2021/22, concluída no mês de outubro. E, apesar de a produção não ter alcançado a previsão de 2,2 milhões de toneladas de cana, ficando em torno de 1,8 milhão, por conta de problemas causados pela seca de janeiro, o preço de venda compensou.

— Podemos sintetizar essa safra como uma das melhores de todos os tempos da Coagro. Nós tivemos uma boa produtividade agrícola. Nossos cooperados plantaram, cuidaram, cultivaram suas canas do ano passado e tivemos uma safra bastante interessante — afirmou o vice-prefeito de Campos e presidente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), Frederico Paes.

Para o presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan), Tito Inojosa, apesar da produção ter ficado abaixo do esperado — também por conta do período de uma semana em que a Usina Canabrava fechou —, o preço compensou para produtores, e a tendência é que, pelo menos no mercado internacional, a situação continue positiva na próxima safra.

— O Brasil praticamente já vendeu a safra do ano que vem de açúcar, então a tendência é que nós iremos continuar com esses preços bons. Pensando na safra deste ano, foi boa para o produtor, e no ano que vem teremos outra boa safra, cerca de 20% ou 25% maior, caso as chuvas aconteçam normalmente — destacou Tito.