Em novo decreto publicado na noite desta quarta-feira (3), em edição suplementar do Diário Oficial, a Prefeitura de Campos autorizou o retorno das aulas presenciais no município, a partir do dia 8 de novembro. De acordo com o Poder Executivo, cada unidade escolar poderá decidir em conjunto com os pais de alunos a adoção de aulas presenciais. Durante reunião do Gabinete de Crise e Combate à Covid-19, na manhã desta quarta, os integrantes anunciaram que o município segue na Fase Verde e mantém o uso obrigatório de máscaras em locais abertos, além dos demais protocolos incluídos no "Regras da Vida". A possibilidade do retorno presencial foi adiantada pelo Blog Fabiano Rangel, hospedado no portal Folha 1.
Os alunos que comparecerem a aulas presenciais e que possuam a idade superior ou compatível com o dia da vacinação vigente no município, devem apresentar o cartão de vacinação, ficando liberados da exigência os alunos com idade abaixo dos 12 anos. Além disso, retorno deve respeitar o distanciamento entre as carteiras de no mínimo um metro.
Segundo o Gabinete, para flexibilizar o uso da máscara facial, a imunização com a segunda dose em Campos, hoje em 56%, precisa atingir a marca de 80%, além da ampliação da cobertura de adolescentes, na faixa etária de 12 a 17 anos. O grupo volta a se reunir no próximo dia 22 para debater novas medidas.
O secretário de Saúde, Paulo Hirano, ressaltou o trabalho em conjunto para diminuir os números de casos e ocupação de leitos, o que possibilitou novas flexibilizações. No entanto, durante o encontro, também falou sobre cautela para evitar novas ondas.
"Nós estamos evoluindo de forma satisfatória e não podemos errar, permitindo o recrudescimento da pandemia. Em momentos anteriores, tínhamos fila de espera, com cerca de 60 pessoas esperando vaga. Hoje temos ocupação de 15,58% de leitos de UTI e 8,2% de leitos clínicos. Isso nos dá uma segurança, mas não podemos desconsiderar o que está acontecendo no mundo inteiro, com o risco da quarta onda, quando os países, mesmo com a vacinação, flexibilizaram as medidas de distanciamento social e ocorreu nova explosão de casos”, enfatizou Paulo Hirano.