Com muita alegria e esperança estamos acompanhando a retomada das atividades econômicas e sociais em nosso país nos últimos dias, reforçando o que em alguns artigos ainda no ano passado eu sinalizava: que somente após boa parte da população vacinada poderíamos voltar ao normal.

Mas não tirava nada da minha cabeça, eu apenas reproduzi o que a ciência e os cientistas preconizavam. Que só a vacina poderia nos salvar e assistirmos a retomada gradual de comércio, serviços e outros setores, tendo em vista a necessidade urgente de levar a sociedade à sua normalidade.

Mas ainda não é o momento de baixarmos a guarda totalmente. Por mais que as flexibilizações estejam acontecendo, não podemos esquecer adoções de sistemas e critérios de protocolos sanitários, que garantam a segurança de todos. Além do apoio aos mais carentes nesse momento de inflação descontrolada e desemprego, o país precisa de amadurecimento de temas como o da educação, treinamento da mão de obra, investimento em tecnologia e ciência, inovação e pesquisa.

Nunca é demais reafirmar que todo país que quiser se consolidar como uma grande nação precisa investir e valorizar a ciência e a pesquisa. Infelizmente o que assistimos são cortes de verbas que afeta toda a estrutura desse importante setor. O aspecto emocional também abalou milhões de brasileiros que desenvolveram algum tipo de sequela.

No início da pandemia e do isolamento social, um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) mostrou que os casos de depressão, ansiedade e estresse tiveram um aumento significativo entre os meses de março e abril de 2020. Podemos somar isso a uma parcela muito grande da população brasileira que perdeu entes queridos, pessoas que sustentavam as famílias e em grande parte representavam a estabilidade financeira da família.

Essas são situações que precisam ser olhadas com compaixão e com atenção técnica pelo estado brasileiro, para que os cidadãos consigam o mínimo para seu bem-estar. Também cabe a cada um de nós auxiliar a um ente querido, um amigo, um vizinho. Nossos governantes em cada esfera de poder precisam dar as mãos, esquecer de suas diferenças e avançar no controle da crise sanitária e econômica que nos trouxe momentos de muitas dificuldades . Mas tenhamos fé e esperança que dias melhores virão. Sigamos em frente!