Sessão da Câmara debate Saúde e processo de vacinação contra Covid-19
Dora Paula Paes 24/08/2021 20:22 - Atualizado em 25/08/2021 11:53
A questão da Saúde em Campos, com foco maior no processo de vacinação contra a Covid-19, foi a mais debatida na sessão da Câmara, nesta terça-feira (24). Pautas polêmicas que vinham aquecendo a temperatura, com embates entre governistas e as bancadasde oposição e independente, ficaram de fora como acobrança extra do IPTU - a oposição já anunciou que o caminho deve ser a judicialização - e o Código Tributário.

No caso da Saúde, os governistas, com maioria simples de 11 votos contra 10, reprovaram requerimento da oposição que chamava o secretário de Saúde, Adelsir Barreto, para responder aos questionamentos na Casa.Os governistas consideraram desnecessário, já que o titular da pasta estará na Câmara em setembro, participando de Audiência Pública. Não estiveram presentes na sessão os vereadores Fred Machado (Cidadania) e Dandinho do Rio Preto (PSD).

A oposição cobra do governo Wladimir Garotinho, através da pasta da Saúde, solução para a problemática das filas de vacinação, principalmente, neste momento em que a idade baixou para adolescentes menores de 18 anos; uma faixa etária com grande volume de pessoas.“Confusões estão sendo registradas. Temos o caso de um guarda municipal que foi agredido no Lagamar, na praia de Farol de São Thomé, no local de vacinação”,contou Nildo Cardoso (PSL).  A cobrança também foi feita por outros parlamentares.

O vereador Bruno Vianna (PSL) saiu em defesa dos jovens portadores de deficiência, que têm, segundo ele, lei aprovada e sancionada no município, dando direito à prioridade no momento da aplicação da vacina. “O que não pode é um jovem autista, por exemplo,ficar cinco horas numa fila, sem a certeza de que conseguirá ser vacinado”, disse.

O líder do governo Álvaro Oliveira (PSD) não descartou a existência de problemas,mas afirmou que o governo trabalha para buscar soluções. De acordo com ele, são mais de 305 mil pessoas vacinas com a primeira dose e mais de 101 mil pessoas com a segunda dose do imunizante. O vereador Diego Dias (Podemos) chegou alembrar que são mais de 40 mil pessoas no município, acima de 18 anos, que ainda não se vacinaram.

Convocação - Não é a primeira vez que o secretário de Saúde foi chamado. Um grupo de 10 vereadores o convocaram,via requerimento aprovado antes do recesso parlamentar. No início, eles queriam informação do contrato com a MX Gestão, com dispensa de licitação,no valor de R$ 33 milhões, que não se concretizou. O secretário não atendeu ao requerimento.“No entanto, esteve na Casa em outros dois momentos”, lembrou os governistas que rejeitaram o novo pedido.

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