Entidades do comércio enviam sugestões ao governo para reabertura
As entidades do segmento comercial de Campos, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Carjopa e Sindivarejo encaminharam nesta quarta-feira (7) sugestões ao governo do prefeito Wladimir Garotinho para o comércio voltar a funcionar a partir de segunda-feira (12). O prefeito prometeu ao setor, em reunião remota depois da uma manhã de manifestações, a reabertura, que deverá ser de forma gradual e consciente para evitar aglomerações.
As sugestões, segundo o vice-presidente da CDL, Edvar Freitas Júnior, estão sendo direcionadas ao secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcelo Mérida. Mas, caberá ao corpo técnico da Prefeitura analisar e liberar em breve as medidas que serão necessárias para a reabertura do comércio.
O presidente da Acic, Leonardo Castro Abreu, por exemplo, disse que sugeriu horário diferenciado para as lojas de rua e shoppings para evitar aglomerações. "A ideia é que um grupo seja aberto às 9h, enquanto outro grupo às 11h. Isso reflete em fechamento diferenciado também", disse.
Na terça-feira (6), comerciantes e empresários de Campos fizeram uma manifestação na frente da Prefeitura pedindo o fim do lockdown. Também fecharam a BR 101, por 40 minutos em protesto. Foi o segundo ato em 24 horas.
No início da noite, o prefeito Wladimir promoveu uma reunião online com representantes do setor e, posteriormente, divulgada uma nota conjunta:
"Em reunião remota realizada nesta terça-feira (06/04/2021), a Prefeitura do Município de Campos dos Goytacazes e representantes das entidades do setor produtivo (ACIC, CDL, CARJOPA e FIRJAN) acordaram a reabertura, responsável e gradativa, do comércio local, que terá início na próxima segunda-feira (12/04/2021), diante da abertura de novos leitos COVID-19 (UTI e clínica médica) e da vacinação progressiva e ininterrupta da população. A Prefeitura de Campos e as entidades que representam o comércio permanecem em diálogo permanente e repudiam tentativas de politização da pandemia, tais como a noticiada apologia ao descumprimento das medidas sanitárias e a promoção de aglomerações, que potencializam o contágio do vírus, sendo incompatíveis com o espírito de unidade da sociedade civil contra a COVID-19 e, por consequência, da preservação de vidas".