Novos passos na aposta da vocação agropecuária
Ícaro Abreu Barbosa - Atualizado em 06/03/2021 08:16
O Projeto Fênix, que visa levantar a economia da região com o retorno do agronegócio, se materializa e toma contorno com propostas que serão apresentadas na primeira reunião plenária, marcada para o dia 16 deste mês. A sua aprovação é uma etapa do primeiro documento oficial do Projeto. Será mais um passo no caminho que irá consolidar o texto de assinatura de Protocolo de Intenções com o governo estadual.
A aprovação final está marcada para o dia 22 deste mês, na mesma semana em que será entregue ao governador em exercício, Cláudio Castro (PSC), durante a sua visita a Campos, prevista para os dias 26, 27 e 28 de março.
Como em uma partida de xadrez — quando o jogador pensa nas cinco jogadas posteriores —, os organizadores do projeto interclassista, intersetorial e apartidário, já preveem a formação de grupos de trabalho para desenvolvimento dos projetos técnicos que serão incorporados ao Convênio de Cooperação Técnica e Operacional com o governo estadual.
As reuniões dos grupos de trabalho devem começar em abril e a formalização dos projetos será concluída até o final de maio. “Em 30 de junho, desejavelmente, deverá ser assinado o Termo de Cooperação Técnica e Operacional com o governo estadual”, comentou o jornalista e redator do projeto, Adelfran Lacerda.
O Projeto Fênix foi idealizado pelo Grupo Folha, em parceria com a Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan) e o Sindicato Rural de Campos, e tenta colocar em prática diversas propostas apresentadas em mobilização das classes rurais e industriais, por empresários e empreendedores de Campos e região.
Entre os projetos, divididos em estruturantes e legislativos, estão: a execução progressiva do Projeto de Irrigação do Norte Fluminense (Progir); estruturação de programa para recuperação, dragagem e limpeza dos canais da Baixada Campista; implantação de redes de saneamento rural, regularização fundiária, recuperação de nascentes, reflorestamento e formação de matas ciliares; além da aprovação de fundos de emergência para o Norte e Noroeste Fluminense; aprovação da isonomia fiscal para produtos agropecuários e do decreto (ou Lei Federal e Estadual) de caracterização e reconhecimento do clima semiárido na região.
Entre as associações privadas que toparam a empreitada estão: Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), Agevap, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro); Emater-Rio, Federação de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro (Faerj), Firjan, Fundenor e Sebrae.
Conta, também, com apoio das prefeituras e secretarias de Agricultura do Norte e Noreste Fluminense, e do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Nororeste Fluminense (Cidenf).

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