A GNA - Gás Natural Açu, joint venture formada pela bp, Siemens AG e Prumo Logística, controlada pela EIG Global Energy Partners, concluiu o recebimento da primeira carga de Gás Natural Liquefeito (GNL) em seu Terminal de Regaseificação de GNL, no Porto do Açu. O GNL foi fornecido pelo navio gaseiro Kmarin Emerald, da bp, sócia e fornecedora exclusiva da GNA.
Na operação, foram transferidos cerca de 140 mil m3 de GNL para a FSRU BW Magna, que tem capacidade de regaseificar e movimentar até 21 milhões de metros cúbicos de gás/dia, foi adaptada e é parte integrante do Terminal de GNL da GNA.
Essa primeira carga de gás será utilizada para o comissionamento do Terminal e da UTE GNA I. Com 1.338 MW de capacidade instalada, o equivalente ao suprimento de mais de 6 milhões de residências, a usina entrará em operação comercial no primeiro semestre de 2021, contribuindo para a segurança energética do país.
A operação de transferência do GNL durou cinco dias e contou com um rigoroso procedimento de segurança para garantir a integridade dos envolvidos na operação e a proteção do meio ambiente. A função da FSRU é receber e armazenar gás natural liquefeito (GNL), além de transformá-lo à forma gasosa para gerar energia na usina térmica.
Bernardo Perseke, diretor-presidente da GNA, destacou a importância do marco. “Concluímos mais uma etapa importante do projeto da GNA com muita eficiência. O processo contou com uma equipe altamente capacitada e empenhada em garantir total segurança e sucesso na operação. Estamos cada vez mais próximos da operação comercial de nossa primeira usina, e cada etapa vencida dessa reta final nos aproxima ainda mais desse marco”. Perseke acrescentou ainda que a usina vai contribuir para a segurança e diversificação da matriz energética brasileira, bem como para o desenvolvimento social e econômico do estado do Rio de Janeiro.
Mario Lindenhayn, presidente da bp no Brasil, disse que o gás tem um papel importantíssimo na transição enérgica. "Temos a ambição de ser uma empresa neutra em carbono até 2050, e o gás faz parte deste processo. A chegada do primeiro carregamento de GNL é um marco para o andamento do projeto que trará ainda mais investimentos e diversidade ao portfólio energético brasileiro”. Ele reforçou também que a GNA tem a segurança como um de seus pilares e que sua atuação neste quesito tem sido percebida nos últimos meses e se fez presente no processo de descarregamento no Porto Açu.
A UTE GNA I faz parte do maior Parque Termoelétrico da América Latina. O projeto compreende a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências e serão responsáveis por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil. Além das térmicas, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL. O investimento total no projeto é de cerca de R$ 10 bilhões.
Expansão
A GNA possui, ainda, licença ambiental para mais que dobrar a capacidade instalada de seu parque termoelétrico, podendo chegar a 6,4 GW, o que permitirá o desenvolvimento de novos projetos termelétricos no Açu. Somado a isso, a localização estratégica do Porto do Açu, próximo aos campos produtores do pré-sal, ao circuito de transmissão de energia de 500 kV recém licitados e à malha de gasodutos, possibilitará a criação de um Hub de Gás e Energia para recebimento, processamento e transporte do gás associado, bem como exportação de grandes blocos de energia, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento da região norte fluminense, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil.
Sobre a GNA — A Gás Natural Açu é uma joint venture formada pela bp, Siemens AG e Prumo Logística, controlada pela EIG Global Energy Partners, dedicada ao desenvolvimento, implantação e operação de projetos estruturantes e sustentáveis de energia e gás. A empresa constrói no Porto do Açu (RJ) o maior parque termelétrico a gás natural da América Latina. O projeto compreende a implantação de duas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. Além das térmicas, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito), de 21 milhões de metros cúbicos/dia. O investimento total no projeto é de cerca de R$ 10 bilhões.
Sobre a bp — O grupo é líder no setor de energia e está presente em 70 países. Em fevereiro de 2020, a bp anunciou a sua ambição de ser neutra em carbono em 2050, ou antes, e de ajudar o mundo a atingir a mesma marca. A companhia está no Brasil há mais de 50 anos e atua nos segmentos de exploração e produção de petróleo e gás natural, distribuição de combustíveis de aviação pela Air bp, lubrificantes por meio da Castrol, comercialização de energia com a bp Comercializadora de Energia, além de atuar via joint-ventures em biocombustíveis e bioenergia (bp Bunge Bioenergia), tancagem e logística de combustíveis (Opla), energia solar (Lightsource bp), geração termoelétrica (GNA) e distribuição de combustíveis marítimo (NFX).