Ícaro Abreu Barbosa
31/12/2020 13:20 - Atualizado em 31/12/2020 13:24
Sob lágrimas e aplausos de poucos amigos e familiares, foi sepultado, no final da manhã desta quinta-feira (31), no cemitério do Caju, o corpo da professora de português aposentada Regina Casarsa. Aos 76 anos, ela morreu na noite dessa quarta-feira (30), no Hospital Doutor Beda, vítima do coronavírus. Regina deixou o marido, Jefferson; dois filhos, Deborah e Romeu; e dois netos, Guilherme e Marina.
A professora Regina Casarsa, que até o Natal não havia apresentado sintomas graves da Covid-19, teve uma piora do quadro de saúde e precisou ser internada, morrendo na noite dessa quarta. Neste mês, Regina e seu marido foram diagnosticados com a Covid 19. Inicialmente, Jefferson teve um caso mais grave e foi internado no Hospital Doutor Beda. Seu caso evoluiu de forma positiva e ele recebeu alta nesta quinta-feira.
Nas redes sociais, seu neto Guilherme deixou um depoimento de despedida e admiração dedicado à sua avó.
“Ontem uma das pessoas mais importantes da minha vida teve seu descanso. Você foi incrível vovó, forte, animada, inteligente, alto astral, uma pessoa que nunca ficava triste e botava todos da casa para cima, a ficha ainda não caiu que quando eu for para sua casa em Grussaí você não vai estar lá. Obrigado por tudo que você já fez por mim e por toda família, palavras eram pouco para descrever tudo que você simbolizava, eu te amo muito, independente de onde você esteja continue sendo essa mulher poderosa, dançarina, animada, contagiando todos ao seu redor, obrigado mesmo, espero ser 1% do que você foi. Obrigado por todos os bolos de sorvete, por todos os bolos rosane que você fazia do jeito mais especial, o mundo perde uma mulher com um coração gigante, a palavra que podemos dizer para você é OBRIGADO, você foi incrível, nunca vou te esquecer, você é aquele tipo de pessoa que deveria ser para sempre, te amo vovó Regina, até mais. Do seu netinho Guigui”.
Amiga de Regina desde a infância, a colunista Márcia Angella destacou que ela era uma pessoa “sempre alegre, animada e alto astral. Frequentadora assídua de academia de ginástica. Perto dela ninguém ficava triste. Quando jovem, fazia bambolê à beira da piscina do Clube de Regatas Saldanha da Gama como ninguém. Toda gente ficava apreciando. Lamento a sua partida e divido a dor com Jefferson, Débora e Romeu e seus netos”, contou.