Macaé terá vacina contra Covid-19 em janeiro de 2021
11/12/2020 13:10 - Atualizado em 11/12/2020 18:41
A Prefeitura de Macaé firmou parceria com o Instituto Butantan para aquisição das vacinas contra o coronavírus. A intenção do governo municipal é comprar 500 mil doses, com o primeiro lote previsto para chegar em janeiro de 2021, seguindo protocolo de vacinação que prevê a imunização inicial para grupos prioritários, como profissionais de saúde, idosos, seguido de pessoas com doenças crônicas. No estado do Rio, a Prefeitura de Niterói também anunciou que fechou acordo com o Butantan para a compra de 1,1 milhão de doses da CoronaVac, também para janeiro. Já em São Paulo, o governador João Dória anunciou que a mesma vacina começará a ser aplicada na população paulista no dia 25 do próximo mês. 
A Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em associação com a empresa chinesa Sinovac, começou a ser produzida esta semana, em São Paulo. Desde o outubro, a Prefeitura de Macaé vem realizando contato com o Butantan a fim de que, tão logo as doses estivessem disponíveis, o município pudesse realizar a aquisição.
O último contato foi realizado nessa quinta-feira (10) com resposta positiva do Instituto Butantan para viabilizar a contratualização com a Prefeitura de Macaé e o fornecimento das doses, sendo a imunização por meio de vacina, a forma mais efetiva de combater o coronavírus.
Anvisa autoriza uso emergencial da vacina 
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma resolução que “abre possibilidade aos laboratórios de solicitarem autorização para uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra covid 19”.
 
A decisão, deliberada nessa quinta-feira (10) durante a 11ª Reunião da Diretoria Colegiada, oficializa o pedido de uso emergencial de vacina anunciado no dia 2 de dezembro pela própria Anvisa.
 
“Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle e resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas. Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina”, informou, por meio de nota, a Anvisa.
 
A agência esclarece que a autorização de uso emergencial e temporária é restrita a um “público previamente definido”, não substituindo o registro sanitário.
 
“A modalidade de uso emergencial e temporário está prevista em regulamento e pode trazer benefícios a determinados e controlados grupos, como medida adicional para o enfrentamento da pandemia. O pedido de uso emergencial e temporário deve ser submetido pela empresa desenvolvedora da vacina contra covid-19”, detalhou a Anvisa.
 
 
 

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