Startups refletem crescimento de negócios mesmo com a pandemia
Paulo Renato Pinto Porto - Atualizado em 18/11/2020 08:33
Startup também fabrica materiais de proteção
Startup também fabrica materiais de proteção / Rodrigo Silveira
Mesmo durante a Covid-19, alguns negócios nasceram e cresceram em Campos, evoluíram, geraram dezenas de empregos e ainda projetam expansão, independente ou não do advento da vacina, como a Liga Empreendedora de Moda (Lemoda), que começou a operar em plena pandemia, no mês de abril, e hoje já criou 50 postos de trabalho do município. Em seu portfólio, a Lemoda já fornece sua linha de peças de vestuário odonto-médico-hospitalar para um importante hospital de Itaperuna, além de clínicas de Campos e outras cidades.
A startup está sendo incubada na TecCampos da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), através de um programa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Campos.
— Começamos do zero em plena pandemia, hoje já geramos trabalho e renda com carteira assinada para 40 costureiras, quatro cortadores e três modelistas, conquistando cada vez mais espaço no mercado, com boas parcerias. Neste período de pandemia, não nos deixamos abater, pelo contrário. Aproveitamos este momento, mudamos nosso planejamento e buscamos parcerias — disse João Junior, criador do projeto, com especialização em modelagem.
Ao ignorar a crise, Junior ainda projeta expandir o raio de ação para inaugurar sua fábrica em Ururaí, em parceria com uma ONG sem fins lucrativos, onde irão funcionar os setores de criação, produção, comunicação e comercialização, “quatro pilares fundamentais da indústria da moda”.
O projeto inclui uma parceria com uma empresa privada onde foi criado um curso costura. “A proposta é empoderar e profissionalizar essas mulheres a fim de que em breve elas possam estar produzindo seus próprios produtos e comercializá-los até mesmo em parceria com a Lemoda, com desenvolvimento da coleção, corte da matéria-prima, o fechamento das peças e, se necessário, a estamparia e embalagem da coleção, e vai estar atuando em parceria para a comercialização dessas peças”, explicou.
Em breve, num dos shoppings da cidade, a Liga projeta inaugurar seu fashionlab (laboratório de moda) com aulas de costura, modelagem, desenvolvimento de coleção, negócios de moda e produção de vitrines. No Centro, os produtos estão expostos no Le Moda House, com um show room de peças de vestuário hospitalar produção “made in Campos”.
O objetivo é expandir a atuação e os planos ambiciosos. “Os objetivos e o nosso orgulho? Ser de Campos e continuar a fazer moda na planície, fazendo com que a costura siga aqui e ser o maior produtor de vestuário saúde, levando nome cidade para fora do Estado e até mesmo do país”, finalizou Junior.
Focando em Portugal - Quando pensa em projetar-se fora de nossas fronteiras, o sonho de Junior é atravessar o Oceano Atlântico e colocar os produtos no mercado de Portugal. Antes, porém, há ainda espaços a serem conquistados no mercado brasileiro. A demanda prevê um contrato para fornecimento de peças de vestuário para uma rede de barbearias no Rio de Janeiro, um montante de 12 mil peças por mês.
Junior espera que o futuro prefeito de Campos dê atenção a economia criativa a fim de que o município volte a ocupar o espaço que antes ostentava no mercado do vestuário. O empreendedor lembra ainda que a indústria da moda, depois da construção civil, é a que mais gera empregos no país.
— Cidades como Itaperuna, Nova Friburgo e Cabo Frio se mantiveram no topo da indústria da moda há anos. Em Campos ainda há um movimento de pessoas trabalhando com vestuário, mas que precisam ser motivadas e mais estimuladas, através de parcerias porque é um setor que tem capacidade de gerar trabalho e renda para muita gente que tem capacidade, precisa, mas precisa receber estímulo. Que os futuros gestores atentem para a indústria da moda porque é um dinheiro que a gente traz de fora e circula aqui na cidade— comentou ainda.
Além de aventais, a produção da statup campista inclui ainda capotes, propés e máscaras.

Mesmo durante a Covid 19, alguns negócios nasceram e cresceram em Campos, evoluíram, geraram dezenas de empregos e ainda projetam expansão, independente ou não do advento da vacina, como a Liga Empreendedora de Moda (Lemoda), que começou a operar em plena pandemia, no mês de abril, e hoje já criou 50 postos de trabalho do município. Em seu portfólio, a Lemoda já fornece sua linha de peças de vestuário odonto-médico-hospitalar para um importante hospital de Itaperuna, além de clínicas de Campos e outras cidades.

 
 

A startup está sendo incubada na TecCampos da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), através de um programa da Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Campos.  

 

— Começamos do zero em plena pandemia, hoje já geramos trabalho e renda com carteira assinada para 40 costureiras, quatro cortadores e três modelistas, conquistando cada vez mais espaço no mercado, com boas parcerias. Neste período de pandemia, não nos deixamos abater, pelo contrário. Aproveitamos este momento, mudamos nosso planejamento e buscamos parcerias — disse João Junior, criador do projeto, com especialização em modelagem.

 

Ao ignorar a crise, Junior ainda projeta expandir o raio de ação para inaugurar sua fábrica em Ururaí, em parceria com uma ONG sem fins lucrativos, onde irão funcionar os setores de criação, produção, comunicação e comercialização, “quatro pilares fundamentais da indústria da moda”.

 

O projeto inclui uma parceria com uma empresa privada onde foi criado um curso costura. “A proposta é empoderar e profissionalizar essas mulheres a fim de que em breve elas possam estar produzindo seus próprios produtos e comercializá-los até mesmo em parceria com a Lemoda, com desenvolvimento da coleção, corte da matéria-prima, o fechamento das peças e, se necessário, a estamparia e embalagem da coleção, e vai estar atuando em parceria para a comercialização dessas peças”, explicou.

 

Em breve, num dos shoppings da cidade, a Liga projeta inaugurar seu fashionlab (laboratório de moda) com aulas de costura, modelagem, desenvolvimento de coleção, negócios de moda e produção de vitrines. No Centro, os produtos estão expostos no Le Moda House, com um show room de peças de vestuário hospitalar produção “made in Campos”.

 

O objetivo é expandir a atuação e os planos ambiciosos. “Os objetivos e o nosso orgulho? Ser de Campos e continuar a fazer moda na planície, fazendo com que a costura siga aqui e ser o maior produtor de vestuário saúde, levando nome cidade para fora do Estado e até mesmo do país”, finalizou Junior.

 

Focando em Portugal - Quando pensa em projetar-se fora de nossas fronteiras, o sonho de Junior é atravessar o Oceano Atlântico e colocar os produtos no mercado de Portugal. Antes, porém,  há ainda espaços a serem conquistados no mercado brasileiro. A demanda prevê um contrato para fornecimento de peças de vestuário para uma rede de barbearias no Rio de Janeiro, um montante de 12 mil peças por mês.

 

Junior espera que o futuro prefeito de Campos dê atenção a economia criativa a fim de que o município volte a ocupar o espaço que antes ostentava no mercado do vestuário. O empreendedor lembra ainda que a indústria da moda, depois da construção civil, é a que mais gera empregos no País.

 

— Cidades como Itaperuna, Nova Friburgo e Cabo Frio se mantiveram no topo da indústria da moda há anos. Em Campos ainda há um movimento de pessoas trabalhando com vestuário, mas que precisam ser motivadas e mais estimuladas, através de parcerias porque é um setor que tem capacidade de gerar trabalho e renda para muita gente que tem capacidade, precisa, mas precisa  receber estímulo. Que os futuros gestores atentem para a indústria da moda porque é um dinheiro que a gente traz de fora e circula aqui na cidade— comentou ainda.

 

Além de aventais, a produção da statup campista inclui ainda capotes, propés e máscaras.

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