O projeto de vôlei masculino da equipe Fera Assessoria Esportiva terá, a partir de outubro, o seu maior desafio. Em parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF) e com apoio da Fundação Municipal de Esportes de Campos, o time vai disputar a Superliga C, visando o acesso à segunda divisão nacional. Para isso, tem se reforçado com nomes como os do oposto Rivaldo, campeão da Liga Mundial em 2009, e do levantador Marlon, que fez parte da conquista do Campeonato Mundial em 2010, ambos pela Seleção Brasileira.

Treinada desde 2016 por Ronaldo Maciel, a equipe campista tem atualmente 18 atletas, em sua maioria jovens da planície goitacá. É o caso, por exemplo, do levantador Luan, outro reforço recém-anunciado.

— Marlon (de 43 anos) e Rivaldo (de 40) vêm dar um toque de experiência à equipe, além da indiscutível qualidade técnica de ambos. E o Luan (20 anos) é cria da casa, começou a jogar com a gente, há mais alguns atletas da geração dele no grupo. Apesar de novo, ele tem muitas competições importantes no currículo pelo Flamengo, Botafogo e pela Seleção Carioca. É, sem dúvidas, mais uma peça muito importante para o grupo — comentou o técnico Ronaldo Maciel.

Ainda sem tabela divulgada, a Superliga C está prevista para acontecer de 1º de outubro a 11 de novembro, com 31 clubes inscritos. Os dois melhores garantem vaga na Superliga B.

— Estamos desde 2018 nos estruturando, tentando chegar a uma competição nacional.As expectativas são as melhores possíveis. Apesar das restrições devido à pandemia, estamos treinando bastante e cada vez melhor. Porém, sabemos que teremos dificuldades, já que várias equipes fortes estão sendo montadas para essa competição.Esperamos brigar de igual para igual com todo mundo — afirmou Ronaldo Maciel.

O Fera/IFF/Campos é o atual campeão da Copa Norte-Noroeste, da Copa Jumper, da Liga B e da Taça dos Campeões da Liga de Voleibol do Estado do Rio de Janeiro (Liverj), a última já em 2020, antes da pandemia. Segundo o diretor da equipe, Marcelo Rocha, houve apenas uma derrota em mais de 20 jogos na última temporada, o que dá confiança para a continuidade do trabalho.

— Temos uma equipe muito boa, independente de ser o primeiro ano no cenário nacional. Vamos para a Superliga C buscando o título e o acesso — comentou Marcelo. — Nossa equipe é vista por muitos como uma das favoritas, mas eu dispenso esse título de favoritismo. Penso em fazer o nosso trabalho no dia a dia, na quadra e fora dela; fazer uma boa administração e uma boa competição. Temos uma resolução dos adversários, há equipes muito boas na competição. O nível do vôlei brasileiro é altíssimo, e existe uma expectativa de que esta Superliga C seja a de melhor índice técnico da história.