Morreu nesse domingo (9), aos 76 anos, o diácono mais antigo da Paróquia Santo Antônio, Valdir Moreira Alberico. Ele estava internado no Hospital Geral de Guarus (HGG) e, segundo a Diocese de Campos, foi a óbito devido ao agravamento de um quadro de pneumonia. O velório aconteceu na Igreja de Santo Antônio, no Jardim Carioca, em Guarus, onde uma missa de corpo presente foi celebrada nesta segunda-feira (10) pelo bispo Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, com transmissão no Facebook da paróquia. O sepultamento foi realizado no início da tarde, no cemitério Campo da Paz. Valdir deixa esposa e três filhos.

— Ele teve uma belíssima caminhada de doação, em que testemunhou sempre uma igreja servidora, uma igreja de avental, da bacia e da toalha. Então, colocamos, certamente, a nossa tristeza de estarmos separados agora, fisicamente. Mas, é um momento também de muita esperança e muita gratidão para o legado que ele deixa para nós e para sua família, para todos que tiveram a graça de serem amigos dele ou conhecê-lo — disse Dom Roberto Francisco Ferrería Paz durante a Missa de Exéquias.

Valdir Alberico foi ordenado diácono em 4 de maio de 2008, por Dom Roberto Guimarães, atualmente bispo emérito da Diocese de Campos. De acordo com Dom Roberto Francisco, Valdir foi um dos responsáveis pela abertura do diaconato permanente na Diocese de Campos, junto ao monsenhor Leandro Diniz, "transformando em uma igreja mais servidora, mais eclesial". 

— É difícil alguém em Guarus, do ambiente católico, não conhecer o diácono Valdir. Vivendo a vocação do diaconato permanente, sempre se colocou a servir, seja pela sua adoção, seja pelo seu vínculo familiar ou pelo seu amor à igreja. Creio que o diácono Valdir não chega diante de Deus com as mãos vazias. Ele leva um pouco daquilo que conseguiu realizar na sua missão humana, cristã, familiar e diaconal — afirmou o padre Wallace Ortêncio de Azevedo, pároco local e responsável por concelebrar a missa desta segunda.