O presidente da Câmara de São João da Barra, Aluízio Siqueira (PP), pontuou como positivas as ações adotadas pelo poder Executivo durante a pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao Folha no Ar, da Folha FM 98,3, nesta terça-feira (14), ele destacou as medidas adotadas pelo município desde o início, como as barreiras sanitárias, a implantação do hospital de campanha nas dependências do antigo Centro de Emergência e a sequência de decretos e medidas de flexibilizações mediante ao cenário. No campo político, comentou sobre as construções para o possível candidato a vice-prefeito na possível chapa da prefeita Carla Machado (PP), para disputa eleitoral de novembro:
— Todo muito tem suas pretensões, ainda mais de compor chapa com uma prefeita avaliada tão bem, e que trabalha tão bem, há tantos anos em São João da Barra. Você conseguir colocar no seu currículo político uma marca dessa, de ser um companheiro de chapa da prefeita Carla Machado, é muito importante. Isso vai ser um consenso, dentro do grupo, dentre muitos quadros. Um entendimento do grupo e que no momento certo vai ser anunciado.
No cenário político sanjoanense, o vice-prefeito Alexandre Rosa não pode concorrer à reeleição ao mesmo cargo. Ele está no segundo mandato consecutivo. Caso Carla seja candidata novamente, a chapa tem que ter outro vice. Nomes como o do próprio Aluízio, outros vereadores e ex-secretários figuram como favoritos.
O presidente da Câmara elogiou o comprometimento dos profissionais da área da Saúde durante a pandemia. Ele também comentou sobre a gestão da prefeita, assegurando que a economia de recursos nos últimos anos possibilitam a manutenção de ações e deram maior conforto financeiro do que a outros municípios para enfrentar a crise. Segundo Aluízio, Carla já havia decidido pela austeridade, o que considerou medida responsável, devido à possibilidade de partilha dos royalties.
Sobre a atuação da Câmara, ele destacou a doação de mais de R$ 2 milhões do fundo da Casa para auxiliar o município e que a suspensão das sessões temporariamente foi em comum acordo entre os parlamentares. “Preferimos não fazer sessões virtuais, mas nos reunirmos, com todas as medi-das de segurança, quando necessário. Até falaram que a gente tinha preferido sessões extraordinárias para receber um tipo de hora extra. Vou fechar meu oitavo ano de presidente da Câmara de São João da Barra. Nunca paguei esse tipo de hora extra, nem nas sessões realizadas em período de recesso”, afirmou.
