O governador Wilson Witzel se reuniu, nesta quinta-feira (4), com representantes do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren) para discutir a contratação de profissionais de enfermagem para os hospitais de campanha. Com a decisão de romper o contrato com a Organização Social Iabas, o Governo do Estado busca acelerar a contratação de profissionais de saúde para garantir atendimento aos pacientes de Covid-19. A unidade de Campos já teve a data de inauguração adiada diversas vezes, tendo último prazo anunciado pelo governo estadual para o próximo dia 12.
Segundo o governador, o estado vai pagar o piso da categoria.
- Estive reunido com a presidente e a vice-presidente do Coren para que o conselho possa colaborar conosco neste momento de ajuste para podermos vencer a pandemia. Queremos solucionar o problema da demanda de mão de obra para os hospitais. Vamos pagar o piso da categoria pelo serviço prestado – frisou o governador no encontro, que ocorreu no Palácio Guanabara.
De acordo com a presidente do Coren, Ana Lúcia Teles Fonseca, a entidade, agora, vai analisar as propostas discutidas na reunião.
- Buscamos, enquanto autarquia que fiscaliza e disciplina o exercício profissional, que a atividade de enfermagem seja realizada com segurança. A nossa bandeira ao longo da pandemia sempre foi a busca por melhores condições de trabalho e EPIs de qualidade. Quando fomos convocados para a reunião viemos no intuito de ouvir a proposta. Se o resultado da proposta, que vamos analisar agora, forem melhorias para a categoria, o Conselho Regional de Enfermagem vai assinar embaixo- afirmou.
Atualmente, 284 mil profissionais estão vinculados ao Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro. Para a presidente da instituição, há muitos profissionais sem emprego que poderão ser convocados.
- Com certeza há um nicho significativo de auxiliares, técnicos e enfermeiros que não estão no mercado – ressaltou Ana Lúcia.
Na última terça-feira, o governador participou de reunião com o secretário de Saúde, Fernando Ferry, e com o presidente do Cremerj, Walter Palis, para costurar parcerias e levar médicos aos hospitais de campanha em funcionamento.