Em meio à pandemia de Covid-19, funcionários por recibo de pagamento autônomo (RPA) ligados à Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ), que trabalham em centros de acolhimento de Campos, anunciaram uma paralisação dos serviços por 24 horas nesta sexta-feira (22), para reivindicar a regularização de salários atrados. A informação foi divulgada pelo Blog do Gilberto, hospedado na Folha 1.
De acordo com o blog, são motoristas, cozinheiras, porteiros e educadoras, que, sem salários e sem condições de acessar o auxílio-emergencial da Caixa Econômica Federal, se encontram em situação de vulnerabilidade. A promotora de tutela coletiva da Infância e da Juventude de Campos, Anik Assed, se reuniu com diversos coordenadores para tratar sobre os pagamentos atrasados.
A Prefeitura de Campos informou que vai efetuar, nesta sexta-feira, o pagamento de mais uma folha salarial aos RPAs que atuam nas unidades de acolhimento institucional. “A medida, programada desde a semana passada, foi informada ao Ministério Público no último dia 15, durante reunião realizada por videoconferência com representantes da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ). Mesmo com a brusca queda na arrecadação, desde janeiro a Prefeitura vem fazendo todos os esforços possíveis para assegurar o pagamento de um salário por mês. Quanto aos salários em atraso, estão sendo feitos estudos para avaliar as possibilidades de regularização”, afirmou a Prefeitura, em nota.
Ainda de acordo com o governo municipal, “a maior parte do quadro de funcionários dos acolhimentos é formada por estatutários e processo seletivo, que estão com os salários em dia. Os serviços de acolhimento seguem sendo prestados integralmente às crianças e adolescentes”.