Morre Vadão, ex-técnico da Seleção Feminina, aos 63 anos
25/05/2020 16:58 - Atualizado em 24/07/2020 19:12
Vadão lutava contra um câncer no fígado que evoluiu para outros órgãos
Vadão lutava contra um câncer no fígado que evoluiu para outros órgãos / Assessoria/CBF
Faleceu na tarde desta segunda-feira (25), aos 63 anos, em São Paulo, o treinador de futebol Oswaldo Fumeiro Alvarez, mais conhecido como Vadão. A causa da morte foi um câncer no fígado, que evoluiu para outros órgãos. Vadão treinou a Seleção Brasileira Feminina por duas vezes: a primeira de 2014 a 2016, inclusive na Olimpíada disputada no Rio de Janeiro, terminando em quarto lugar, e a segunda no ano passado, para a disputa da Copa do Mundo, onde o Brasil foi eliminado pela França nas quartas de final. O corpo de Vadão segue para a cidade natal do treinador, Monte Azul Paulista, onde será velado e sepultado em cerimônia reservada aos amigos mais próximos e familiares. Vadão Ele deixa esposa e dois filhos.
No Twitter, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou e se despediu do treinador com a seguinte mensagem: "Profissional leal, nunca mediu esforços no exercício da função e trouxe resultados fundamentais para a Seleção Feminina. O Futebol Brasileiro agradece sua contribuição!".
O treinador teve passagem por grandes clubes brasileiros, que lhe prestaram homenagens pelas redes sociais. Entre eles, o Corinthians, time que Vadão comandou na temporada de 2000. A Portuguesa e a Ponte Preta também se manifestaram, assim como o São Paulo. "Campeão por nossa instituição e com enormes serviços prestados, será eternamente lembrado pelo caráter, pela competência e pelo profissionalismo”, lembrou o Tricolor paulista.
A carreira de Vadão no futebol começou na meia-esquerda das categorias de base do Guarani. Ele também jogaria por por Noroeste, Catanduvense e Botafogo-SP. Após se formar em educação física, foi preparador da Portuguesa e teve o primeiro trabalho como técnico no Mogi Mirim, ficando conhecido por montar, no início dos anos 1990, o Carrossel Caipira.
Fonte: Agência Brasil.

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