Coordenador do projeto Paraesporte desde o início da gestão do prefeito Rafael Diniz, em 2017, Fábio Coboski foi promovido a presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Campos após o ex-nadador Raphael Thuin ter deixado o cargo, no dia 30 de março,com a pretensão de se candidatar a vereador nas eleições deste ano. Porém, devido à pandemia do novo coronavírus, está com a atuação limitada à frente da pasta.

—Infelizmente, assumi a presidência no começo da pandemia, o que impossibilitou de realizar as atividades esportivas presenciais. Mas, estamos oferecendo aulas on-line diariamente. Espero, em breve, retomar todo o trabalho desenvolvido pela FME para a população, e, para isso, sei que posso contar com uma equipe de profissionais dedicada e focada — afirmou Fábio Coboski.

Segundo o novo presidente da FME, até a paralisação das atividades, eram oferecidas aulas de 54 modalidades esportivas para 21 mil pessoas, tendo como carro-chefe o Paraesporte, maior projeto público do país voltado a portadores de deficiência. Além da sede da fundação, no Centro, as aulas físicas, atualmente paralisadas, aconteciam em outros 51 pontos do município, como Morro do Coco, Travessão, Dores de Macabu, Santa Cruz, Goitacazes, Santo Amaro, Farol de São Thomé e outros

— Acompanhei todo o trabalho desenvolvido nos últimos três anos e não tenho dúvida que nunca se fez tanto pelo esporte campista como neste governo. Me sinto honrado de ter sido escolhido pelo prefeito Rafael Diniz para dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido no município pelo ex-presidente Raphael Thuin, que sempre foi um apaixonado pelo esporte e trabalhou incansavelmente para resgatá-lo em nossa cidade. Sei da responsabilidade que tenho pela frente para continuar o trabalho voltado a uma melhor qualidade de vida da população e à implantação de políticas de inclusão social defendidas e incentivadas pelo prefeito — comentou Fábio.

Devido à pandemia, a FME começou a oferecer em março aulas de dança, ginástica, taekwondo, ioga, pilates e treino funcional no YouTube. O projeto Esporte On-line tem como objetivo incentivar que a população faça atividade física mesmo durante a quarentena. Mais de 30 vídeos já foram publicados no canal da FME. Segundo Fábio Coboski, os alunos também recebem acompanhamento individual, quando necessário, via WhatsApp. Ainda não há previsão de retorno para as aulas físicas.

—Estamos seguindo as orientações dos decretos publicados pelo prefeito Rafael Diniz, que vem demonstrando o maior respeito com a população campista, seguindo as orientações de isolamento social, conforme determinam a Organização Mundial de Saúde e a Vigilância em Saúde do município. Aguardamos orientações da Vigilância em Saúde, mas estamos conversando com nossa equipe de profissionais, que está atenta à (definição para) retomada das atividades assim que for dado o sinal verde — disse Fábio Coboski.

Com início já autorizado pela Caixa Econômica Federal, a reformado prédio de artes marciais, dança e ginástica artística, na sede da FME, também depende da superação da pandemia. Sem definição de data, a obra está orçada em R$ 390 mil e será realizada com recursos provenientes de emenda parlamentar, obtidos em 2017, através da então deputada federal Cristiane Brasil.

—A nossa expectativa é de que tudo volte ao normal, para que possamos entregar ainda este ano as obras do Centro de Artes Marciais. Mas, tudo vai depender do controle do coronavírus, que vem crescendo em nossa cidade, apesar das medidas adotadas pelo prefeito Rafael Diniz. Todos precisam se conscientizar que o isolamento social tem sido a única medida para conter a proliferação do vírus — disse o presidente da FME.

Antes da paralisação das atividades, as aulas de judô, taekwondo, karatê, aikidô e jiu-jitsu haviam sido transferidas para o Centro Escola do Esporte Bruno Rangel (Cede), no Alphaville. No início de março, o então presidente da FME Raphael Thuin explicou que a reforma no prédio de artes marciais viabilizará ampliação no atendimento. O elevador dará acesso a todos os pavimentos, permitindo que pessoas com mobilidade reduzida façam qualquer atividade no prédio.