Marisqueiras fecham RJ 216 em protesto no Farol
Ícaro Abreu Barbosa 16/04/2020 08:46 - Atualizado em 08/05/2020 18:31
Marisqueiras se juntaram para realizar um protesto no início da manhã desta quinta-feira (16), no Farol de São Thomé, litoral de Campos. O aglomerado, de aproximadamente 30 pessoas que recebem o seguro-defeso pela condição de pescadores artesanais, interditou a RJ 216. Elas reclamaram do atraso no repasse do benefício por parte da Prefeitura. O ato foi encerrado, por volta das 10h, após a Polícia Militar ser acionada pelo Ministério Público, levando em consideração o risco da aglomeração em um momento que o município, por decreto, mantém regras de isolamento social com objetivo de conter a propagação do novo coronavírus.
O seguro-defeso, objeto de reivindicação das marisqueiras, é concedido aos pescadores profissionais artesanais quando são impedidos de exercer suas atividades para permitir a reprodução das espécies exploradas. Uma nota solicitando mais informações sobre o pagamento do auxílio já foi enviada para a assessoria de comunicação da Prefeitura de Campos, mas ainda não houve resposta.
A manifestação foi prontamente dispersada, com ajuda da Polícia Militar, após o promotor Marcelo Lessa, titular da 2ª Promotoria de Tutela Coletiva, entrar em contato com o tenente-coronel Luis Henrique Barbosa, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar. 
— O ideal era que nem tivesse ocorrido, mas, assim que soubemos, agimos. É importante que essas pessoas saibam que essas aglomerações trazem perigo para os próprios manifestantes — explicou o promotor, Marcelo Lessa, logo após a situação na RJ 216 ter se sido controlada .
Divulgação
 
 
 
 

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