A Secretaria de Polícia Civil do Rio suspendeu o atendimento presencial em todas as delegacias do estado nos próximos 15 dias, exceto em casos considerados urgentes. Continuarão sendo atendidos os casos de roubos de veículos, homicídios e remoções de cadáver, prisão em flagrante e casos nos quais haja risco de perda de alguma prova. O delegado de polícia terá liberdade para atender casos que estejam fora da lista, mas que sejam considerados por ele urgentes.
A decisão consta em uma resolução do secretário de Polícia Civil do Rio, delegado Marcus Vinicius Braga, publicado no boletim da corporação desta sexta-feira. Na porta da 5ªDP (Mem de Sá), no Centro do Rio, foi afixado um comunicado avisando sobre a suspensão do atendimento.
A resolução também estabelece o regime especial de trabalho remoto durante 15 dias para policiais civis e servidores cedidos ou comissionados que tenham mais de 60 anos; os que sejam portadores de doenças cardíaca ou pulmonar; os que tenham doença tratada com medicamentos imunodepressores, quimioterápicos ou diabéticos e os transplantados.
Também ficarão em trabalho remoto 50% (cinquenta por cento) dos servidores policiais civis lotados em órgãos subordinados à Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional e ao Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica, em escala de revezamento a ser elaborada pelo gestor de cada unidade e aprovada pelo superior imediato.
O secretário determinou ainda que os servidores da Polícia Civil que estejam em viagem ao exterior só voltem ao trabalho 15 dias após a data de retorno.
A resolução também determina que as chefias das delegacias que permanecerem com atendimento ao público façam restrição da entrada simultânea e aglomeração de pessoas nas unidades. Está proibido o envio de vítimas a hospitais públicos para obtenção de Boletim de Atendimento médico, ressalvados os casos de intervenção médica em casos de emergência.