Genilson Pessanha
O Sindicato dos Médicos de Campos (Simec) se reuniu com a categoria na noite desta segunda-feira (02) para avaliar a realidade das unidades de saúde e decidir os novos rumos da greve. Segundo o presidente do Simec, José Roberto Crespo, o movimento chega ao 20º dia sem diálogo com a Prefeitura de Campos e, por isso, segue por tempo indeterminado. A categoria reivindica o cumprimento, por parte da Prefeitura, dos itens acordados e que puseram fim à greve em agosto do ano passado. Já o poder público municipal alega que o acordo com a categoria ainda não pôde ser, integralmente, cumprido devido às constantes quedas de arrecadação das receitas oriundas do petróleo. Somente em 2019, as perdas superam R$ 200 milhões, se comparado ao ano de 2018.
O presidente do Simec informou que, além do descumprimento do último acordo de greve, a categoria tem enfrentado problemas com falta de pagamentos e retirada de férias e más condições de trabalho. Esta é a segunda vez que a categoria paralisa as atividades em sete meses.
— A reunião com a comissão da greve ocorreu na sede do Sindicato e na oportunidade avaliamos como foi o dia, se há realmente muitas unidades paralisadas. Por enquanto, estamos fazendo o trabalho de conscientização entre os colegas e batendo forte na falta de condições de trabalho. Ainda não tivemos conversação com a Prefeitura e, por isso, o movimento segue por tempo indeterminado— declarou.
Ontem, a Prefeitura manteve o posicionamento de que o município continua aberto ao diálogo. “O acordo com a categoria ainda não pôde ser, integralmente, cumprido devido às constantes quedas de arrecadação das receitas oriundas do petróleo. Somente em 2019, as perdas superam R$ 200 milhões, se comparado ao ano de 2018”, completou.
A prefeitura afirmou, ainda, que no último ano, “adquiriu mais de 8 mil itens entre março e setembro. Na lista, há equipamentos médicos e também de mobiliário entregues a diversas unidades de saúde - como Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Pré-Hospitalares (UPH), hospitais e programas. O investimento é superior a R$ 9 milhões, vindo de emendas parlamentares. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) segue realizando intervenções na estrutura do Hospital Ferreira Machado e Hospital Geral de Guarus (HGG) para garantir melhores condições de trabalho aos profissionais, além de um atendimento cada vez mais adequado aos pacientes. Unidades Básicas de Saúde (UBS) também passam por intervenções”, finalizou a nota.
Durante a paralisação, os atendimentos de urgência e emergência dos hospitais e unidades pré-hospitalares serão mantidos, mas consultas que estão marcadas em Unidades Básicas de Saúde e centro de especialidades não serão realizadas. Ao todo, a categoria conta com cerca de 1,3 mil profissionais. Destes, cerca de 800 atuam no atendimento ambulatorial, segundo o sindicato. (V.R.A.)
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