Hoje (3), a partir das 19h, no Museu Histórico de Campos, acontecerá a abertura oficial da programação especial pelos 52 anos do Teatro de Bolso Procópio Ferreira com a realização da mesa de debate sobre a trilogia “O Avesso da Mulher”. Na próxima semana, de quinta-feira (12) a domingo (15), sempre às 20h, haverá a apresentação da peça “Traída e Traidores”.
Vale lembrar, que o Teatro de Bolso ficou três anos fechado, sendo reaberto em 2017, na gestão do prefeito Rafael Diniz, sempre fomentando as produções de artistas locais. “Nossa expectativa é a melhor para as comemorações desses 52 anos. Preparamos uma programação diversificada, que promete animar o público. Continuamos mantendo o espaço com a participação de artistas da terra, que é a marca da nossa casa”, observou o diretor do TB, Fernando Rossi.
Lembrou que os artistas se questionavam: como deixar um espaço como o Teatro de Bolso, um aparelho cultural com uma vasta história, fechado por tanto tempo? E observou: “Primeiramente, o argumento usado para o fechamento, que aconteceu no final de 2014, era a construção de um elevador de acessibilidade. Depois que ele finalmente foi construído o argumento passou a ser o conserto do sistema de ar condicionado. É inacreditável como um governo tenha se desgastado tanto com um conserto de um ar condicionado, que, diante da verba municipal, é algo muito pequeno. Mas o importante é que, finalmente, depois que passou isso tudo, inclusive com nossos artistas ocupando aquele espaço para reivindicarem seus direitos, recebendo promessas de reabertura. Mas somente em 2017, o teatro foi devolvido aos artistas e ao público, através da determinação do prefeito Rafael Diniz. E, durante esses três anos, o Teatro de Bolso se mantém ativo com a participação de nossos artistas”.
Está definido que as comemorações seguem durante todo o mês de março. Nos dias 19, 20, 21 e 22, às 20h, acontecerá a apresentação da peça “Diadorim”, baseada em Guimarães Rosa. De 26 a 29 será mostrado o monólogo “Eu Fui Macabéa”, personagem da escritora Clarisse Lispector, que narra a saga da mulher nordestina, que chega ao Rio de Janeiro trazendo na bagagem um sonho.
A programação continua em abril. Nos dias 4 e 5, “Oficina Ação, Memorização, Interpretação Ano II: Teatro pós 50”. Nos dias 9, 11 e 12, às 20h, a atração fica por conta do grupo Ruptura Cia e Arte. Já na sexta feira (10), terá oficina com Clóvis Levi.
Este ano, o Festival de Esquetes da Sated-RJ será no dia 16 de abril. No dia 17, às 20h, o Grupo de Dança Lar Fabiano de Cristo vai encenar o espetáculo “A Fuga”. O espetáculo retrata o homem moderno e o desafio de vivenciar o cotidiano conturbado que lhe impõe limites a todo instante. Dia 18, às 20h, a Cia Vocal MusiCanto leva ao palco do Teatro de Bolso “Os Sambas da Minha Vida” com direção geral de Fabiano Domingues e textos de Samyla Jabor.
Também está acertado que o encerramento das comemorações será no dia 19 de abril, às 17h, com “Flicts”, pela Movimento Cia de Dança. O trabalho faz uma homenagem aos 50 anos do livro de Ziraldo. A obra conta a história de uma cor muito rara que deseja encontrar para si algum lugar no mundo.
Durante esta temporada, os ingressos nas quintas e sextas custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), e nos finais de semana R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada). Todos os ingressos podem ser adquiridos, de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, na entrada lateral do teatro, à Rua Gesteira Passos, 11. Uma hora antes dos eventos, a retirada acontece na bilheteria do teatro, à Av. XV de novembro, 35. (A.N.) (C.C.F.)