O superávit dos Estados Unidos na balança de bens e serviços com o Brasil subiu para US$ 12,2 bilhões em 2019, uma elevação de 44% sobre o saldo positivo favorável aos norte-americanos em 2018, que foi de US$ 8,49 bilhões.

Os principais bens exportados pelos EUA para o Brasil foram gasolina, diesel e outros derivados de petróleo, que cresceram em US$ 7,7 bilhões até novembro do ano passado.

O déficit de bens e serviços dos Estados Unidos com o mundo caiu pela primeira vez desde 2013. Segundo o Departamento de Comércio, o rombo caiu 1,7%, para US$ 616,8 bilhões ano passado, uma queda de US$ 10,9 bilhões em relação a 2018. As exportações foram de US$ 2,5 trilhões, uma queda de US$ 1,5 bilhão em relação ao ano anterior. As importações somaram US$ 3,117 trilhões, redução de US$ 12,5 bilhões.

A redução de 2019 no déficit de bens e serviços refletiu uma queda no déficit de bens de US$ 21,4 bilhões, ou 2,4%, para US$ 866 bilhões, e uma redução no superávit de serviços de US$ 10,4 bilhões, ou 4%, para US$ 249,2 bilhões.

Em porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, o déficit de bens e serviços foi de 2,9% em 2019, ante 3% em 2018. Em dezembro, as importações tiveram um aumento brusco, o que elevou em 11,9% o déficit na comparação com o mesmo mês de 2018. Com isso, o rombo ficou em US$ 48,9 bilhões.