Inepac cria brigadas de proteção ao patrimônio
29/02/2020 18:08 - Atualizado em 24/03/2020 17:58
Imprensa RJ
A união de forças em prol da preservação histórica. Com esse objetivo, o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), órgão vinculado à secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, criou o Brigadistas do Patrimônio, movimento que vai reunir diversos profissionais da área e amantes da História para buscar a redução dos números de furtos e roubos de estátuas e outros itens históricos no estado. As adesões e denúncias podem ser feitas pelo número (21) 98913-1561, que também possui o serviço de WhatsApp.
— A colaboração da população é fundamental na preservação da nossa história e cultura. Temos uma história muito rica em todo o estado que não pode ser perdida por atos criminosos. A secretaria de Cultura é uma parceira do Inepac em todas as ações — disse a secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.
O sistema é voluntário e colaborativo, envolvendo membros de todo o estado que serão credenciados. Também existe a programação de ações como mutirões de limpeza. Atualmente, há 1.677 bens tombados em todo o estado. Nas primeiras horas de funcionamento, o Brigadistas do Patrimônio realizou a sua primeira ação: uma denúncia contava que um circo estava sendo montado na área da Ponte dos Jesuítas, em Santa Cruz. Com a mobilização, a lona foi desmontada rapidamente.
— Nos últimos anos, tivemos um crescimento dos casos de furtos a patrimônios históricos cada vez mais agressivos, com a utilização de equipamentos como pé de cabra e chave de fenda. Com essa rede, podemos criar ações mais positivas na área, auxiliando o poder público na preservação do patrimônio histórico — detalhou Claudio Prado de Mello, diretor-geral do Inepac.
Buscando o apoio da sociedade civil, o Inepac já trabalha com o apoio das Polícias Civil e Federal, além do Ministério Público. No início desta semana, o órgão recebeu uma denúncia sobre o paradeiro da estátua da mãe de Marechal Deodoro da Fonseca, furtada da Glória.
— Fomos fazer o registro do caso na delegacia e os policiais fizeram uma busca pelo local indicado juntamente com nossa equipe, mas não conseguimos encontrar as peças. Também circulamos ferros-velhos da área central para alertar sobre a comercialização criminosa desses bens históricos — completou Cláudio. (A.N.)

ÚLTIMAS NOTÍCIAS