Diversos sindicatos na França decidiram prolongar a greve em protesto contra a reforma da lei de pensões.Os setores mais afetados são os da educação e dos transportes. Apenas uma em cada dez linhas de trem está circulando. O metrô está limitado às duas linhas automáticas. Nas empresas de ônibus, a adesão à paralisação é de 70%.
A última vez que a França viveu uma greve geral como essa foi em 1995. Na época, o país ficou paralisado durante três semanas, em protesto contra o projeto de Alain Juppé de alterar o plano de reformas. A Direção-Geral da Aviação Civil solicitou às companhias aéreas que reduzam seus voos em 20%.
O governo admite alterar alguns pontos da proposta, mas não vai desistir do projeto que será apresentado na próxima segunda-feira (9).
A Air France anunciou o cancelamento de 30% dos voos domésticos e 10% dos de médio percurso. A companhia pretende realizar todas as ligações de longo curso.
A alteração da lei das reformas foi uma promessa da campanha presidencial de Emanuel Macron. Estava inicialmente prevista para junho de 2019, mas foi repetidamente rejeitada pelo governo de Édouard Philippe. O objetivo é criar um sistema universal que una os 42 regimes especiais que existem atualmente.