As empresas juniores desenvolveram mais de 23 mil projetos nesse ano. Com isso, ganham os
estudantes e a população, porque a característica principal de uma empresa júnior é ser uma associação
civil sem fins lucrativos que, por isso, oferece serviços que podem custar até 40% a menos.
Desenvolvem-se em universidades públicas e privadas e estão distribuídas em 182 universidades nas 27
unidades federativas do Brasil. A maioria dos serviços prestados pelas empresas juniores é por
microempresário e pessoa física e o valor simbólico cobrado é destinado para a produção de feiras
estudantis.
"As empresas juniores têm o desafio de receber mais confiança e estímulo da sociedade”, uma vez que
o trabalho das empresas enquadradas nesse perfil não tem reconhecimento e, algumas, sofrem com a
desconfiança do cliente por ser uma empresa composta por jovens em formação universitária, destaca
Renan Nishimoto, presidente da Brasil Júnior, confederação que representa as empresas juniores no
Brasil.
Um bom exemplo de atuação de uma empresa júnior no mercado é a EPR Consultoria, do curso de
empresa atende em todo o país, inclusive multinacionais. No portfólio, acumula cases de sucesso, entre
os quais destaca-se o projeto desenvolvido para a emergência de um hospital brasileiro. A partir da
consultoria prestada pela equipe dessa empresa júnior, o tempo de espera na emergência passou de
quatro horas para cinquenta minutos.
Outro exemplo vem do Instituto Federal do Tocantins – IFTO Campus Palmas. A Agro Júnior Consultoria
fechou um projeto em conjunto com a Fundação Banco do Brasil (FBB), em julho deste ano, para prestar
consultoria para práticas agroecológicas aplicadas no ambiente do campo.
Fonte: Educa Mais Brasil