O Colégio Municipal Olga Benário Prestes (São José do Barreto), de Macaé, está comemorando o reconhecimento do projeto de café literário intitulado “Ser-tão Nordestino: onde falta água, sobra luz”, desenvolvido no pelo professor de línguas portuguesa e inglesa Antônio Cardoso, que recebeu recentemente o Prêmio Paulo Freire, concedido pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em virtude da premiação, os alunos foram convidados pelo Grupo Oficina de Textos Terra da Alegria (Gotta), de Campos, para participarem do Sarau “Consciência e Liberdade”, na sede do Instituto Federal Fluminense (IFF — Campos).
Na ocasião, universitários e profissionais da educação conheceram o trabalho dos alunos de Macaé envolvidos no café literário, que apresentaram a canção “Luar do Sertão” e a declamação do poema “Ser Nordestino”, do escritor cearense Bráulio Bessa. O professor Antônio Cardoso também apresentou detalhes do projeto de Macaé, que ganhou a categoria Experiência com alunos do ensino fundamental, destinada a iniciativas pedagógicas com vistas à promoção de uma educação popular, socialmente referenciada e emancipadora. Esta área contou com a participação de 145 escolas no prêmio, que homenageia um dos maiores educadores do país, referência mundial da área pedagógica e atual patrono da educação brasileira.
Em sua quinta edição, o café literário, que acontece desde o ano letivo de 2015 com apresentação de temas específicos, tem como objetivo o incentivo da leitura, escrita e consciência crítica. No ano letivo de 2019, o destaque foi para luta dos povos indígena e negro. A homenagem ao professor e o reconhecimento do projeto pedagógico desenvolvido na unidade são motivo de orgulho para os diretores Márcio Fidélis e Delaine Miranda.
— Este ano de 2019, foi maravilhoso. A escola foi destaque na premiação Paulo Freire e XIII Feira de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro (FECTI). Agradecemos a toda comunidade escolar — pontuaram.