Ofertas arrasadoras, promoções imperdíveis, liquidações espetaculares e descontos mais agressivos. Com este cardápio de atrações para fisgar o consumidor, o comércio campista espera alcançar um bom faturamento extra nesta sexta-feira por conta das vendas com a Black Friday. O dia, marcado por muitas liquidações inspiradas nas grandes queimas de estoques feitas pelo comércio dos Estados Unidos, quando os norte-americanos celebram o Dia da Ação de Graças, caiu nas graças do brasileiro. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Orlando Portugal, no entanto, contém o otimismo.

— Logicamente que o lojista está preparado para atender bem ao consumidor, que espera a oportunidade de fazer boas compras com ofertas e promoções interessantes neste dia, mas convém lembrar que Campos enfrenta problemas. A Prefeitura ainda encontra dificuldades para pagar o 13º salário, parcelado para fevereiro e março. O desemprego ainda é grande por aqui como em todo país. As estimativas são de que teremos de 3% a 5% de aumento nas vendas — avalia.

Antes, o festival de promoções se restringia basicamente ao comércio de roupas e eletrônicos. Agora, lanchonetes, imobiliárias, madeireiras e serviços de estética também aderiram apostam em um aumento de vendas com a Black Friday.

No centro, uma madeireira anunciava como brinde na Black Friday como ofertas um vale-compras no valor de R$ 27 mil. Próximo à Estação Rodoviária Roberto Silveira, uma imobiliária anuncia: “Esta promoção está tão escandalosa que acabou censurada”. No local onde deveria aparecer o percentual de desconto, aparece um sinal característico de censura.

Nas lojas do Centro e da Pelinca, os descontos anunciados variam de 70% a 80%.

Em um shopping, o festival de ofertas começou mais cedo e termina mais tarde, com a Black Week entre os dias 25 a 30 de novembro. No Shopping avenida 28, algumas lojas anunciavam também promoções e ofertas muito especiais até este sábado com 30% a 60% de descontos e 12 vezes sem juros.