O Instituto de Previdência dos Servidores de Campos (PreviCampos) recebeu, nesta quinta-feira (7), o montante de R$ 29,5 milhões referentes à compensação previdenciária do Governo Federal. Este dinheiro só poderá ser utilizado para folha de pagamento do Instituto. O repasse só foi possível porque a Prefeitura de Campos conquistou, em setembro último, o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), que não era expedido para o Município desde maio de 2015, em função de irregularidades no próprio PreviCampos. O prefeito Rafael Diniz destacou que esta é mais uma demonstração da seriedade e responsabilidade de sua gestão: “É um grande avanço para nossos aposentados e pensionistas”.
Rafael também ressaltou a maneira como a atual gestão encontrou o Instituto de Previdência e o trabalho que tem sido feito para recuperá-lo.
— Por causa deste trabalho, junto com nossos servidores, hoje podemos anunciar que o INSS depositou quase R$ 30 milhões nos cofres do PreviCampos referentes a compensações previdenciárias. Recursos estes que foram sempre esquecidos, abandonados e nunca recuperados. Encontramos o PreviCampos completamente desestruturada e temos esta vitória para nosso servidor aposentado e para o futuro aposentado — disse Diniz.
Os R$ 29,5 milhões depositados nos cofres do PreviCampos são oriundos do Comprevi — compensação previdenciária de servidores aposentados pelo PreviCampos, mas que tinham tempo de contribuição pelo INSS e, depois, tornaram-se estatutários.
— O que recebemos hoje é referente a 580 processos analisados pelo INSS. E temos, pelo menos, mais 1.500 processos para serem analisados também. Infelizmente, grande parte destes processos prescreveu porque as gestões anteriores não fizeram esta compensação. A gente poderia estar recebendo, hoje, no mínimo o dobro. Mas vida que segue. Continuamos trabalhando, garantindo que os aposentados e pensionistas tenham o pagamento de seus salários. Mas não posso deixar de dizer que, enquanto deram um rombo milionário no PreviCampos, de mais de R$ 500 milhões, estamos fazendo o papel inverso e colocamos dinheiro no Instituto dos Servidores — afirma o presidente do PreviCampos, André Oliveira.