BMW anuncia venda da terceira geração do Série 1
20/11/2019 16:25 - Atualizado em 26/11/2019 14:27
BMW anuncia venda da terceira geração do Série 1
BMW anuncia venda da terceira geração do Série 1 / Divulgação
A BMW anunciou o início de vendas da terceira geração do Série 1. O concorrente do Mercedes-Benz Classe A desembarcou em versão única, 118i Sport GP. O preço é de R$ 174.950, um pouco elevado para uma configuração equipada com motor 1.5 turbo de três cilindros. As informações são da revista AutoEsporte.
De acordo com a publicação, são 140 cv e 22,4 kgfm de torque. É o mesmo motor usado pelo Mini Cooper e o Série 1 compartilha mais do que isso com o seu primo britânico. O BMW é o primeiro tração dianteira da linha de hatches desde 2004, quando foi lançado o primeiro Série 1. O desempenho anunciado é bom: zero a 100 km/h em 8,5 s e 211 km/h de velocidade máxima.
O motor é de Mini e a tração dianteira também. Ou quase isso. A BMW já usava a plataforma modular UKL em conjunto com a marca britânica (que pertence ao grupo alemão) e apostou na tração dianteira em modelos como o Série 2 Active Tourer e os posteriores Série 1 sedã e Série 2 Gran Coupé.
Para deixar os mais puristas satisfeitos, a BMW apresentou a tecnologia ARB (cuja sigla vem do alemão Actornahe Radschlupf Begrenzung), que é um gerenciamento eletrônico que inibe a patinagem das rodas dianteiras para o carro apontar melhor nas curvas e deixar a traseira dar aquela saidinha.
Como o sistema atua sobre o motor, ele age mais rápido do que se atuasse no controle de estabilidade. O objetivo é que o comprador mais entusiasmado não note que o Série 1 passou a ser um tração dianteira na primeira curva. O sistema surgiu no híbrido i3. Vale lembrar que as opções mais potentes do Série 1 têm tração integral, exemplo do 135i.
Novo design
No visual, o que chama a atenção é a grade dianteira, que ficou bem mais evidenciada nesta nova geração. Chamada de duplo rim, a peça ganhou proporções exageradas e passa a ser unida no centro, seguindo a tendência vista no Série 7 e no X7. Mas as formas gerais parecem inspiradas no crossover cupê X2.
Os faróis também têm novo formato e ficaram mais angulosos. No capô e nas laterais, os vincos estão mais esculpidos. O capô mais curto funde-se com o para-brisa, enquanto a longa linha do teto cai levemente na direção da traseira do carro.
A traseira traz lanternas mais finas de LEDs, além da placa localizada no meio da tampa do porta-malas — ficava no para-choque. As rodas de liga leve têm medidas que variam entre 16 polegadas até inéditas opções de 19 polegadas. Outra novidade para o modelo é o teto solar panorâmico com comandos elétricos.
Por dentro, o típico acabamento de alta qualidade da marca se une a detalhes e sistemas inovadores. O Série 1 pode vir equipado com novidades que estão presentes nos modelos mais caros da marca, a exemplo do sistema de infotainment com duas telas de 10,25 polegadas operado por gestos, chave digital com abertura e acionamento do motor via smartphone e assistente pessoal, que “conversa” com o motorista.
O Serie 1 ficou maior?
Apesar de o entre-eixos ter diminuído 2 centímetros em relação ao antecessor, que agora tem 2,67 metros, há mais espaço para as pernas dos passageiros de trás, ombros e cabeça, uma vez que a altura e a largura do carro aumentaram em 1,3 cm e 3,4 cm, respectivamente. O porta-malas também ganhou 20 litros, chegando a 380 litros de capacidade (1.200 litros, com o banco traseiro rebatido).
Um dos méritos de ter virado tração dianteira e ter adotado motor transversal é o aproveitamento de espaço. O capô não precisa ser tão longo quanto nos carros de motor longitudinal, caso dos antigos Série 1. É o lado bom do fim da tradição. (A.N.)
 
 

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