10. Giles de Rais (1405-1440 - França) - 200 Vítimas
Companheiro de armas de Joana d'Arc, arruinou sua fortuna investindo numa peça de teatro extravagante, de sua própria autoria. Para compensar, tentou invocar em rituais alquímicos um demônio chamado Barron, que traria dinheiro. Como Barron não deu as caras, passou a sacrificar crianças em seu nome. Terminou enforcado, esquartejado e queimado.
9. H.H. Holmes (1861-1896 - EUA) - 230 Vítimas
Criador do Castelo da Morte: um hotel feito para assassinar. Continha quartos que só abriam por fora, ligados a canos de gás, uma sala que só podia ser acessada por um alçapão no teto, um recinto secreto de enforcamento, um cofre onde as pessoas eram sufocadas e um elevador de corpos. Homem de negócios, ele preparava os ossos e os vendia para universidades.
8. Harold Shipman (1946-2004 - Inglaterra) - 250 Vítimas
O mais prolífico dos "Doutores Morte", executava seus pacientes com diamorfina - também conhecida como heroína, mas vendida legalmente por esse nome na Inglaterra, como tratamento extremo para dor. Falsificava então os registros médicos para indicar que já estavam doentes antes do fim. Compostas principalmente de mulheres idosas, dentre suas vítimas, a mais jovem era um homem de 41 anos.
7. Luiz Garavito (1957 - Colômbia ) - 300 Vítimas
Conhecido por dois apelidos: La Bestia e Tribilín. Por incrível e mórbido que pareça, este é o nome do Pateta da Disney em espanhol. Levou anos para ser descoberto porque suas vítimas eram camponeses e indigentes, os quais atraía com dinheiro. Na época, a imprensa colombiana o chamou de "maior serial killer de todos os tempos". Equivocadamente.
6. John Johnson (1824-1900 - EUA) - 300 Vítimas
Conhecido como "Johnson comedor de fígado". Após sua esposa ser morta por índios da etnia Apsáalooke (corvos), jurou vingança. E vingança teve: ele matou, escalpelou e comeu o fígado de centenas deles — esta última parte, porque eles acreditavam que ninguém ia para o paraíso sem o órgão. Como punição... foi feito xerife.
5. Pedro Lopez (1948 - Colômbia) - 350 Vítimas
O chamado Monstro dos Andes atuou em ao menos três países: Equador, Peru e Colômbia. Certa vez, foi capturado por indígenas, que sabiam de seus crimes e estavam prestes a executá-lo. Acabou salvo por um missionário americano e, depois, solto pela polícia. Preso em 1983, seria considerado insano e solto ao ser "curado", em 1998. Mataria novamente.
4. Amelia Dyer (1837-1896 - Inglaterra) - 400 Vítimas
3. Elizabeth Bathory (1560-1614 - Hungria) - 650 Vítimas
2. Thug Behram (1765-1840 - Índia) - 931 Vítimas
1. Catherine Monvoisin (1640-1680 - França) - 2500 Vítimas
Começando como vidente, Monvoisin graduou-se para a alquimia, oferecendo venenos por encomenda e missas negras com sacrifícios humanos. Suas clientes eram a alta nobreza da França, inclusive a amante do rei, a marquesa de Montespan. Com essas conexões, após ser morta na fogueira, a investigação foi suspensa. O número enorme é a estimativa máxima moderna: a mínima são meras 1000 vítimas, tornando-a ainda assim a campeã.
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Artigo transcrito na íntegra do site aventurasnahistoria.uol.com