Aldir Sales
22/10/2019 22:42 - Atualizado em 30/10/2019 17:16
A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) adiou o julgamento marcado para esta terça-feira que decidiria se o ex-governador Anthony Garotinho (sem partido) terá, entre outras coisas, de usar tornozeleira eletrônica. A ação faz parte do desdobramento da operação Chequinho na 2ª Vara Criminal de Campos. Em junho, o então juiz responsável pelo caso, Leonardo Cajueiro, determinou o bloqueio de R$ 18 milhões do político da Lapa e de sua esposa, a também ex-governadora Rosinha Garotinho (Patri), dentro da ação que apura danos aos cofres públicos da Prefeitura com o que o Ministério Público chamou de “escandaloso esquema” de troca de votos por Cheque Cidadão na última eleição municipal.
O motivo do adiamento não foi informado pelo TJ. Durante o dia, a Corte teve problemas com a internet e alguns procedimentos foram cancelados, mas não houve confirmação se foi o caso do recurso de Garotinho.
A 7ª Câmara Criminal é presidida pelo polêmico desembargador Siro Darlan e é conhecida por ser um dos colegiados mais brandos da segunda instância fluminense. Darlan foi o responsável por soltar Garotinho no âmbito da operação Secretus Domus, na madrugada do último dia 4 de setembro, quando estava no plantão judiciário.
Neste desdobramento da operação Chequinho, Garotinho e Rosinha são acusados do desvio de R$ 18 milhões dos cofres da Prefeitura de Campos para operacionalizar o “escandaloso esquema”.