Ícaro Barbosa
22/10/2019 14:18 - Atualizado em 23/10/2019 17:40
Familiares, amigos e colegas de profissão do advogado Carlos Alberto Monção, que morreu no último domingo (20), no Rio de Janeiro, se reuniram, na manhã desta terça-feira (22), na igreja União Com Cristo, no Parque Presidente Vargas, em Guarus, para prestar as últimas homenagens a Carlos Alberto. O corpo do advogado chegou a Campos na madrugada. A causa da morte ainda não foi confirmada, por depender do resultado de alguns exames.
O advogado tinha 41 anos e vínculo com a Ordem dos Advogados do Brasil em Campos (OAB-Campos) desde 2004. Ele atuava nas áreas trabalhista e criminal. Carlos, segundo familiares, foi para o Rio no sábado para aproveitar o fim de semana e comparecer a uma audiência na segunda-feira (21). Enquanto confraternizava em uma mesa com amigos, ele se levantou e, em seguida, foi ao chão, passando mal, e morrendo em seguida.
O tio de Carlos, Jorge Monção, lembrou do sobrinho com carinho. “Ele era demais. O Carlos sempre teve muita afinidade com todo mundo, era amigo, ajudava e atestamos a boa índole dele com as pessoas que estão aqui presentes. As pessoas boas, como o Carlos, meu sobrinho, marcam muito a todos com quem tem contato. Ele teve um AVC (acidente vascular cerebral) no início do ano e chegou a ficar um tempo sem falar e sem o tato, o que o impossibilitou de trabalhar, mas ele se recuperou. Ao que parece, o médico recomendou que ele fizesse uma cirurgia, mas o Carlos optou por tomar remédios”, contou o tio.
Para seus companheiros de profissão, como Cíntia Cruz, Carlos Monção era “um amigo muito sorridente, que sempre chegava ao fórum e trazia uma energia positiva. A morte dele, da forma que ocorreu, foi muito sofrida para nós. Uma surpresa que ninguém imaginava. O Carlos vai fazer muita falta” comentou a amiga e também advogada.
O sepultamento do corpo do advogado ocorreu às 13h, no cemitério do Caju.