Ex-tenista Carlos Alberto Kirmayr no Folha no Ar 1ª Edição
18/10/2019 08:03 - Atualizado em 26/10/2019 11:03
Carlos Alberto Kirmayr
Carlos Alberto Kirmayr / Isaias Fernandes
O ex-tenista Carlos Alberto Kirmayr está em Campos para uma clínica de tênis no Clube de Regatas Saldanha da Gama. Nessa sexta-feira (18), em entrevista ao programa Folha no Ar, na rádio Folha FM 98,3, ele, que treinou a argentina Gabriela Sabatini entre 1990 e 1995, quando a argentina ganhou um título do US Open (1990) e chegou à decisão de Wimbledon (1991), analisou o cenário do esporte no país, deu seu palpite sobre qual é o melhor tenista da atualidade e comentou sobre as orientações que dará aos campistas.
— O objetivo da clínica é de orientação. São áreas do jogo que divido em blocos de duas horas, são dois grupos de 18 jogadores, repartidos em três quadras e com três técnicos. Eu proponho exercícios de desafios que vão ajudar na parte técnica e na tática. São repetições, são áreas do jogo que precisam de atenção, com vários fundamentos. Eu quebro os fundamentos e divido. Vamos tocar na parte dos golpes de fundo, que é o que acontece na maior parte do jogo.
Kirmayr fez uma palestra no Saldanha da Gama, na noite desta sexta-feira (18), onde falou da importância do tênis em todas as idades. O ex-tenista lembrou da importância de se começar cedo no esporte para alcançar o alto rendimento.
O cenário do tênis mundial é dominado, atualmente, pelo suíço Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal e o sérvio Novak Djokovic. Kirmayr relatou que admira o jogo dos três e comentou sobre as qualidades de cada um.
— Nadal passou à frente do Djokovic no ranking desta semana. Os três são os que têm vencido os torneios mais importantes. É difícil dizer quem é o melhor. O Federer tem maior número de Grand Slam, seguido pelo Nadal e o Djokovic. Certamente o Nadal tem um pouco mais de “bateria” do que o Federer atualmente. O Djokovic está num nível superior aos outros, pode até perder um jogo ou outro, mas sempre joga muito bem. Eu gosto da técnica e da plástica do Federer. Nadal tem qualidades excepcionais de força, garra e mental. Admiro o Djokovic, tem uma técnica maravilhosa, mas é um cara que não convence meu coração. Ele vai ser sempre o terceiro favorito entre os três.
Sobre o tênis no Brasil, o ex-tenista afirmou que existe uma boa geração em desenvolvimento. “O cenário nacional está numa fase boa e em desenvolvimento. Tem muitas ações acontecendo, mais torneios sendo realizados. É preciso fazer a base e hoje ela está grande. Entre os 500 melhores do mundo tem muitos brasileiros jogando, se dedicando”, finalizou.
Confira a entrevista:
 
 
 
 

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