Paulo Renato do Porto
09/10/2019 20:23 - Atualizado em 14/10/2019 13:18
O comércio campista espera um bom faturamento por conta do Dia das Crianças neste sábado. Segundo a Confederação Nacional dos Lojistas (CNL), as vendas devem crescer 4% em comparação com 2018. Nas casas especializadas em brinquedos, há expectativa de bom movimento em razão da data. O comerciante Alamir Chacur, da tradicional Feira Livre, admite que irá estender o horário de atendimento de suas duas lojas no Centro.
— Aqui nós vamos trabalhar em dois turnos no sábado em respeito às crianças. Não podemos apenas pensar no resultado comercial, mas principalmente em servir. O lojista campista tem que trabalhar mais e reagir. Do contrário, será sufocado pelos que vem de fora — comentou.
Mesmo com a estagnação da economia, o Dia das Crianças, avalia Alamir, é uma das datas que mais resiste à crise que afeta as famílias brasileiras.
— Por mais que os pais passem por dificuldades, eles não querem chegar em casa e ver uma criança triste. A criança não depende de si para ser alegre, mas de seus pais. O brinquedo é a sua joia — acrescentou.
Nas casas especializadas em doces e guloseimas localizadas na região do Mercado Municipal, a previsão de aquecimento nas vendas levou algumas delas a fazer contratações temporárias no período. Como a Ki Doces, por exemplo, que desde o dia de São Cosme e Damião trouxe mais duas caixas e um atendente para reforçar o quadro de funcionários, segundo a gerente Suyane.
Na Toca do Chocolate, uma encomenda de máscaras e outros brinquedos desapareceram com a intensa procura, informa o gerente Wellington Queiroz. “Mas já fizemos outra encomenda”.
Entretanto, o movimento de vendas de doces ainda está aquém do esperado. “Eu presumo que entre amanhã e sábado deve haver um maior incremento nas vendas”, disse Weligton.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL), Orlando Portugal, admite que o percentual de 4% projetado pela CNL não deve ser aplicado em relação ao comércio local. “Nossa cidade tem sofrido muito os efeitos da crise. Então, creio que podemos esperar por algo abaixo, mas também não muito distante da média nacional”.