Ícaro Barbosa
19/09/2019 21:09 - Atualizado em 23/09/2019 13:33
Estudante de Direito na UFF Niterói e membro do grupo Livres, em Campos, Marco Alexandre Gonçalves, chega a fim de somar-se as fileiras da equipe de blogueiros da Folha da Manhã. De acordo com o universitário, o blog “Na Economia e nos Costumes” trará assuntos relacionados à política, economia e Direito, abordados dentro da sua ótica neoliberal.
Marco, no entanto, alerta: “Nessa polarização que ocorre no país, dividindo tudo entre direita e esquerda, o liberal tem sido estigmatizado como uma pessoa conservadora nos costumes, da mesma maneira que o João Amôedo (Novo) falou e se classificou no programa de entrevistas “Roda Viva”. Eu enxergo a liberdade como um pacote completo, as mesmas premissas lógicas que fazem um liberal defender o liberalismo no campo econômico servem para defender o liberalismo político e social”.
O estudante também diz que a escolha do nome do blog tem um tom provocativo. Ele se considera uma pessoa a quem muitos creditam uma postura mais à esquerda nos costumes e, por outro lado, à direita na economia. Marco Alexandre relatou, ainda, que mantém como ponto de referência o economista Milton Friedman, de quem vai “beber da fonte” em seu primeiro artigo no blog, onde tratará sobre funcionalismo público. Além de Friedman, Marco destacou autores como John Locke e Alexis de Tocqueville como referências para seus trabalhos, primando por informações e dados coletados de fatos com base de pesquisa empírica.
— No liberalismo existe uma proposta de Estado, nada diferente do Tradeau no Canadá, Macron na França, ou qualquer outro presidente americano antes da ruptura do Trump. Eu vejo a liberdade como uma regra e defendo a intervenção do Estado aonde a literatura científica do tema demonstre que é necessária, assim prevenindo falhas do mercado — disse o blogueiro, que completou:
— Não é nada que está tão em moda quanto o anarcocapitalismo, conservadorismo ou o desenvolvimentismo, defendido por Ciro Gomes (PDT), está mais para as ideias defendidas por Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) — completou.